Esporte

Vitória do futebol contra o racismo

Atletas do PSG e do Istanbul saem de campo após ofensa racial

O Paris Saint Germain (PSG) estava enfrentando o Istanbul Basaksehir, da Turquia, nessa terça-feira (8), pela Liga dos Campeões da Europa, no Parc de Princes, na França. Mas ela durou pouco tempo, porque todos os jogadores das duas equipes saíram de campo antes dos 20 minutos da primeira etapa.

O motivo é porque o auxiliar-técnico do time turco, Pierre Webó, acusou o 4º árbitro, o romeno Sebastian Coltescu de ofender de maneira racista. Sabendo disso, os jogadores do Istanbul foram falar com o árbitro Ovidiu Hategan sobre a ocorrência e saíram do gramado. O PSG também fez o mesmo e deixou o campo.

Muita discussão ocorreu e a partida foi cancelada. A ação de sair de campo começou pelo atacante Demba Ba, que disse a seguinte frase ao Sebastian Coltescu. “Você nunca diz ‘aquele cara branco’. Então por que quando você fala com um cara negro, você tem que dizer ‘aquele cara negro’?”, disse.

Os atacantes do PSG, Neymar e Mbappé também falaram sobre o assunto. “Nós não vamos jogar”, disse o brasileiro. “Se esse cara não sair, nós não jogamos”, completou o francês. O ato das duas equipes foi considerada uma vitória contra a violência contínua e impune que o racismo presa. Chega deste ato bárbaro.

Ação da UEFA

Inicialmente a UEFA pensou em substituir o quarto árbitro por um juiz que estava na equipe do VAR. Assim ela iria acontecer às 18h dessa terça. Porém o Istanbul Basaksehir se recusou a entrar o campo, assim como o Paris Saint Germain e então a entidade máxima do futebol europeu concordou em adiar a partida para esta quarta-feira (9), às 14h55, horário de Brasília. Ela vai continuar no minuto em que foi paralisada.

Em nota, a UEFA se manifestou sobre o caso, alegando que é contra o racismo e que todos merecem respeito. Confira abaixo:

“A Uefa está ciente do incidente durante o jogo da Champions League desta noite entre Paris Saint-Germain e Istanbul Basaksehir e vai conduzir uma investigação completa. Racismo, e discriminação de qualquer forma, não têm espaço no futebol”.

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