
A vacina da Sputnik V, desenvolvida pela Rússia para combater o coronavírus mostrou que teve eficácia de 91,4%. Ela foi aplicada em pacientes que tiveram os casos graves da COVID-19. O anúncio foi feito pelos cientistas do Instituto Gamaleya, responsáveis pelo imunizante, em Moscou.
Os pontos destacados para que a comprovação da eficiência da vacina ocorresse foi que ela foi aplicada em 20 casos graves de COVID-19, mas todos ocorreram entre participantes que receberam uma substância inativa, segundo os desenvolvedores da Sputnik V. Nenhum voluntário vacinado teve um caso grave da doença.
A análise foi feita com 22.714 participantes. Desses, 17.032 receberam as duas doses da vacina, e os outros 5.682 receberam um placebo. O “ponto de controle” final do estudo foi alcançado, com 78 infectados pela Covid-19. Desses, 62 estavam no grupo que recebeu uma substância inativa (placebo). Os outros 16 tinham recebido a vacina.
No geral a eficácia da vacina ficou em 91,4% e segundo o Instituto Gamaleya, nenhum efeito adverso foi identificado nos testes. Mas apesar dos dados serem animadores, eles ainda não foram publicados em revista científica, para que a comprovação seja feita.
Segundo o Governo da Rússia, mais de 200 mil pessoas já foram vacinadas contra o coronavírus pela Sputnik V, tanto dentro, como fora dos ensaios clínicos. Agora os cientistas responsáveis pelo imunizante farão um relatório com os dados para que o registro acelerado seja feito nos países que contam com a vacina. Os exemplos são Belarus, Emirados Árabes e a Índia.
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