Educação

Aulas presenciais serão mantidas mesmo com a pandemia

Anúncio foi do Governo de São Paulo

O Governo de São Paulo anunciou nesta quinta-feira (17), que as aulas presenciais serão mantidas em 2021 na educação básica. A mudança foi confirmada, mesmo que a pandemia do coronavírus registrar uma piora e aumento no número de casos e mortes.

Isso vai incluir principalmente se houver regresso na classificação do Plano São Paulo. Atualmente todas as regiões estão na fase amarela e este era o fator inicial para a permissão do retorno parcial das aulas presenciais. Mas com a medida sendo anunciada nesta quinta, o ensino pode seguir ocorrendo, mas com novas regras.

A previsão é de que as aulas comecem em 4 de fevereiro de 2021. O decreto será publicado na sexta-feira (18), no Diário Oficial do Estado. O governador João Doria (PSDB) explicou os motivos desta decisão e quais as medidas que serão estabelecidas.

“O governo de São Paulo acatou integralmente a orientação da Secretaria da Educação e do Centro de Contingência para manter o retorno gradual das aulas presenciais para o ano letivo de 2021. O decreto que autoriza as aulas em todas as fases do plano são Paulo será assinado por mim hoje e publicado amanhã no Diário Oficial do estado de São Paulo”, afirmou

“O retorno ocorrerá de forma regionalizada conforme critérios de segurança estabelecidos pelo centro de contingência do COVID-19. A decisão para manter escolas abertas é embasada em experiências internacionais e nacionais que tem por objetivo garantir a segurança dos alunos, dos professores e dos funcionários da rede pública e privada de ensino em todo estado de São Paulo, tem também por objetivo o desenvolvimento cognitivo e socioemocional de milhões de crianças e adolescentes no estado de São Paulo”, completou Doria.

As alterações na educação

O secretário estadual de Educação, Rossieli Soares, falou sobre as adaptações para o retorno das aulas presenciais e falou do caso de escolas de ensino superior, onde a autorização segue condicionada à manutenção de região na fase amarela.

“O ensino superior permanece com a mesma regra, só abre estando na amarela, ou seja, até 35% abre a universidade agora regionalmente, nós não temos mais o olhar global do estado tanto para educação básica quanto para o ensino superior. Já a educação básica, nós estamos autorizando a abertura mesmo na bandeira vermelha, mesmo na bandeira laranja, nós estamos autorizando com até 35% do atendimento à educação básica, especialmente focada naqueles que mais precisam”, explicou Rossieli.

Ele destacou ainda que as alterações foram propostas seguindo padrões internacionais, como o implementado na França, que optou por fechar outros segmentos sociais e manter as escolas abertas.

“A gente está olhando para o que o mundo está fazendo, países que optaram por fechar outros seguimentos, mas que estão mantendo como o caso da França, a Irlanda, que foi o primeiro a falar de lockdown mesmo neste momento de aumento de casos, mas mantendo as escolas abertas. Se tivermos que optar, nós vamos optar pela educação, isso tem que ser uma opção da nossa sociedade”, completou o secretário.

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