Lembra do trágico acidente de um ônibus que caiu de uma ponte em João Monlevade, Minas Gerais, há pouco mais de um mês? Pois bem, outra ocorrência no mesmo local. Mas desta vez envolveu um caminhão, que ainda tentou dar marcha ré, mas não foi o suficiente para impedir a queda.
O acidente foi nesta quarta-feira (13) e o Corpo de Bombeiros foi acionado por volta das 15h. Além deles, a Polícia Rodoviária Federal, junto com uma equipe de mergulhadores de Itabira, cidade próxima, vieram para resgatar o caminhoneiro e mais um ocupante. Eles e o veículo foram parar no Rio Piracicaba.
Após o caminhão cair surgiram manchas de óleo e por isso há o risco de contaminação do rio e da mata. Testemunhas contam que o motorista teria perdido o controle e bateu contra a mureta de proteção da ponte. E mesmo tendo dar ré para evitar a queda, a operação não deu certo.
Os trabalhos para o resgate e a remoção do caminhão ainda estão em andamento e de acordo com informações da Polícia Rodoviária Federal, o trânsito flui por meio do sistema siga e pare. A pista sentido Espírito Santo, onde ocorreu o acidente está interditada.
Acidente com ônibus
No dia 4 de dezembro de 2020, um ônibus caiu na mesma ponte em João Monlevade. Dezenove pessoas morreram e outras 25 ficaram feridas. Até agora a Polícia Civil não concluiu o inquérito sobre o que fez o transporte de passageiros perder o controle. Por enquanto 20 pessoas já foram ouvidas.
O ônibus da Localima Turismo partiu da zona rural de Mata Grande, em Alagoas, e seguia para São Paulo (SP). Na altura do km 350 da BR-381, no trecho conhecido como “Ponte Torta”, o veículo caiu do viaduto de uma altura de cerca de 35 metros.
O ônibus já havia sido autuado por transporte irregular de passageiros e, segundo a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), não possuía autorização. O motorista sobreviveu ao pular do coletivo e se apresentou à polícia três dias depois do acidente.
A Localima Turismo emitiu uma nota, na época do acidente, na qual expressou pesar e tristeza pelas vítimas e afirmou estar à disposição para suporte “humano, digno, com compaixão e empatia”.
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