Polícia prende proprietários de casas por “gato”
Operação visa acabar com os furtos de energia
A Polícia Civil, por meio da Delegacia de Investigações Gerais (DIG), prendeu, em Campo Limpo Paulista, proprietários de casas por cometerem o crime de “gato”. A corporação está realizando uma operação de combate a fraudes e furtos de energia elétrica. A CPFL Piratininga também está colaborando com a ação.
Dez residências e um comércio foram inspecionadas pelas equipes e todos os donos dos imóveis foram detidos e levados até à delegacia. Em todos os lugares foram confirmadas as existências do esquema que distribuía luz, mas que os infratores não pagavam, ou pagavam o preço abaixo do ideal.
Tanto a CPFL Piratininga, quanto a Polícia Civil estão atuando na cidade para investigar e identificar as irregularidades cometidas pelo crime de gato. Todos os bairros serão inspecionados para que a qualidade do fornecimento de energia diminua, além de prevenir a população de eventuais incêndios e explosões que coloquem em risco a vida das pessoas.
Crime de “gato”
A relação existente entre o gato de energia elétrica e crime é muito estreita. Na verdade, o Código Penal (CP), em seu artigo 155, trata do crime de furto e em seu § 3.º, trata especificamente do furto de energia elétrica, cominando pena de reclusão de 1 a 4 anos e multa.
O próprio § 3.º ainda explica que além da energia elétrica, qualquer outro tipo de energia que tenha valor econômico se equipara à coisa móvel, acarretando os mesmos efeitos acima mencionados, ou seja, reclusão de 1 a 4 anos e multa. Assim, não há dúvida que o gato de energia elétrica é crime, pois a legislação o enquadra como furto.
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