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Idosa sofre dois AVCs depois de ser atacada por cobra

Uma idosa de 63 anos sofreu dois acidentes vasculares cerebrais (AVCs) depois se ser atacada por uma cobra na casa dela, em Itanhaém. O marido da vítima confirmou a informação e ela precisou ser levada para uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

Maria de Fátima Barbosa Greca, de 63 anos, chegava em casa, no bairro Chácara das Tâmaras. Mas quando foi abrir o portão, pisou acidentalmente no filhote de serpente da espécie jararacuçu, que a picou no calcanhar e ela gritou chamando pelo filho.

A idosa foi levada para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Jardim Sabaúna, onde recebeu um soroantibotrópico, para neutralizar o veneno. Ela começou a sentir o braço e a perna formigando. Era um novo AVC. A médica responsável verificou que a respiração da paciente estava fraca, e decidiu entubá-la.

Segundo Danielle Greca, filha de Maria de Fátima, tanto na UPA como no Hospital Regional da cidade não há ala exclusiva para pacientes com Covid-19, o que preocupou a família. “É um descaso o que fizeram, tanto na UPA como no hospital. Estão recebendo pacientes com Covid-19. Então, as pessoas são colocadas na mesma ala. Minha mãe, que é hipertensa, não poderia ficar parada lá, deveria ter sido levada para uma UTI rapidamente”, reclama.

A cobra Jararacuçu

Segundo o biólogo Eric Comin, a jararacuçu é uma espécie grande, que pode medir até 2 metros de comprimento. Geralmente, as fêmeas são bem maiores que os machos. Elas têm o hábito de ficar ao sol durante o dia, e é comum a espécie ser encontrada na região, por conta da Mata Atlântica, se alimentando de pequenos roedores e aves.

Além disso ele alerta sobre o veneno da serpente, que é bem potente. “O veneno dessa cobra é muito forte, pode ocorrer necrose, choque, grande hemorragia externa grave, e causar insuficiência renal, insuficiência respiratória, e em alguns casos, até um edema cerebral”, alerta.

O que diz a Prefeitura?

A Prefeitura de Itanhaém explicou por meio de nota que Maria de Fátima foi até a UPA por meios próprios, com uma picada de cobra no calcanhar, que estava consciente e tinha diabete descompensada, sendo aplicado o soro antibotrópico.

A administração reiterou que as UPAs recebem os pacientes de emergência via Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) ou presencial, e após triagem, os mesmos são divididos conforme a gravidade. Durante o processo inicial de atendimento e análise de informações, todos seguem o mesmo fluxo, mas não procede a informação de que pacientes que têm Covid-19 ou não têm são destinados ao mesmo local na unidade de saúde, diz a prefeitura.

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