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Computação em nuvem faz governo economizar R$ 304 milhões

Novo sistema de nuvem permite acessar o mesmo arquivo em diferentes dispositivos e lugares.

A União deixou de gastar R$ 304 milhões com a contratação de serviços de computação em nuvem para 52 órgãos federais. Realizada no fim de fevereiro, quando ocorreu a abertura das propostas, a licitação teve o resultado divulgado na última quinta-feira pelo Ministério da Economia.

A compra centralizada de serviços de computação em nuvem custou R$ 66 milhões. Uma redução de 82,2% em relação ao preço estimado de R$ 368 milhões. A empresa vencedora da licitação foi a Extreme Digital Solutions.

Segundo a Secretaria Especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital do Ministério da Economia, a computação em nuvem ajudará a transformação digital do governo. Ao permitir que um mesmo arquivo armazenado na nuvem pública seja acessado por diferentes dispositivos, como estações de trabalho, tablets e smartphones.

O modelo contratado prevê a possibilidade de os órgãos públicos armazenarem recursos na nuvem sob demanda. Dessa forma, os serviços e as funcionalidades podem ser ajustados conforme as necessidades de cada órgão, sem a necessidade de interação com o provedor dos serviços.

De acordo com a secretaria, o novo sistema oferece um menu de serviços de computação em nuvem variados para os órgãos públicos. Dependendo do grau de conhecimento da tecnologia, cada órgão poderá escolher os serviços e as configurações disponíveis, segundo as características de cada um.

Em dezembro, o Ministério da Economia tinha economizado R$ 10,2 milhões com a compra centralizada de softwares para o governo federal. A licitação para a compra de assinaturas de softwares de escritórios – editor de texto, de tabelas, de apresentações, de anotações e de banco de dados – abrangeu 128 órgãos federais em 26 estados.

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