
Paulo Gustavo morreu nesta terça-feira (4) aos 42 anos. O ator e diretor fluminense estava internado desde o dia 13 de março no Hospital Copa Star, na zona sul do Rio de Janeiro. Ele não resistiu às complicações decorrentes da Covid-19.
O humorista teve a medicação reduzida no ultimo domingo. Chegou a interagir com o marido, mas a acabou não resistindo. Paulo Gustavo foi mantido por ECMO (Oxigenação por Membrana Extracorpórea). Uma técnica utilizada em pessoas com falência cardiovascular ou pulmonar. É feita através do uso de uma bomba para fazer circular o sangue por meio de um “pulmão artificial” fora do corpo, regressando depois à corrente sanguínea.
Após uma sensível melhora no fim de abril, a equipe médica detectou uma fístula broncovenosa que é uma abertura entre os pulmões e as veias. Isso faz com que bolhas de ar entrem na corrente sanguínea, causando uma embolia, insuficiência cardíaca e lesões cerebrais. O último boletim médico, na noite desta terça-feira (4), apontava que quadro de saúde do ator era irreversível.
Nascido e criado em uma família de classe média da cidade de Niterói, região metropolitana do Rio de Janeiro, Paulo Gustavo formou-se na Casa das Artes de Laranjeiras (CAL) no início de 2005.
Mas o reconhecimento nacional veio através do monólogo Minha Mãe É uma Peça (2006), inspirado em dona Déa Lúcia Amaral, mãe do ator. O sucesso da peça acabou chegando às telonas em 2013 e tornou-se o filme mais assistido no Brasil naquele ano. Posteriormente vieram outras duas continuações (em 2016 e 2019), que ultrapassaram o sucesso do primeiro longa e quebraram recordes de bilheteria.
Casou-se em 20 de dezembro de 2015 com o dermatologista Thales Bretas.
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