Nesta semana Jundiaí chegou a média de 90% dos leitos ocupados. Só o Hospital São Vicente de Paulo, principal da cidade, o índice de internação cresceu 66%. Para tentar garantir a demanda de pacientes enfermos com Covid-19, o HSV fez mais uma ampliação de leitos. O índice chegou a 12% nos número de leitos de enfermaria (híbridos), passando a contar com 94 leitos exclusivos. No entanto, esses leitos podem ser transformados em UTI conforme a necessidade.
Ao todo Jundiaí passará a contar com 190 leitos dedicados ao tratamento dos casos suspeitos ou confirmados pela infecção da COVID-19. Este número já contabilizao os 14 leitos da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Vetor Oeste.
“Assim como tem sido feito ao longo de toda a pandemia, Jundiaí mantém a equipe técnica em constante avaliação do cenário epidemiológico, para, ao identificar a necessidade, as adequações dos recursos para o atendimento são feitas. Os esforços garantiram à cidade passar pelos dois picos anteriores mantendo o atendimento para toda a população, seja em necessidades de COVID-19 ou nas demais demandas. Mas, a colaboração da população é essencial para reduzir a disseminação da doença”, explica o prefeito Luiz Fernando Machado (PSDB).
Média de internações
O gestor da Unidade de Gestão de Promoção da Saúde (UGPS), Tiago Texera, explica que a média móvel do dia 1 de junho apontava 12 internações por dia no HSV. No dia 14, o número saltou para 20. “O hospital é a referência para o atendimento em alta complexidade para Jundiaí e região. O termômetro para indicar a tendência da COVID-19 é o número de casos com sintomas gripais, que está crescente nas últimas semanas, inclusive alavancado pela queda na temperatura”, destaca.
Ainda segundo ele, a consequência do aumento no número de casos é a necessidade de mais leitos. “Após 15 dias é identificado o aumento no número de óbitos. A população que está liberada para vacinação contra a COVID-19, deve tomar a vacina e ampliar a cobertura para a contenção do vírus além de manter todas as medidas de proteção com uso de máscara, higienização das mãos frequente e distanciamento social”, comenta o gestor.
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