O governo do Chile realizou uma pesquisa sobre a eficácia das vacinas contra a Covid-19. Em relação a CoronaVac, a mais utilizada no país, a eficácia de 58,49% é para casos sintomáticos. Já para a prevenção de hospitalizações, o índice é de de 86,02%. E em relação a evitar internações em UTI, o resultado mostra 89,68% de eficiência e ainda de 86,38% na prevenção de morte por Covid-19.
“A vacina Coronavac continua apresentando importantes sinais de eficácia contra a SARS-CoV-2 para casos de internação, internação em UTI e óbito. No entanto, sua eficácia na prevenção da doença diminui de 67% para 58,49%. Portanto, a discussão sobre uma dose de reforço é oportuna”, defende Dr. Rafael Araos, um dos líderes da pesquisa.
Também foram pesquisadas as eficácias das vacinas da AstraZeneca e da Pfizer e segundo o estudo “todas as vacinas contra SARS-CoV-2 usadas no Chile mantêm altos níveis de eficácia para evitar hospitalização, admissão na UTI e morte.”
No Chile, mais de 24,8 milhões de doses foram aplicadas em pessoas com mais de 16 anos. Desse total, 13.163.094 receberam a primeira dose e 12.167.623 são pessoas que completaram a vacinação, o que representa 87% e 80% respectivamente da população-alvo a ser vacinada.
Eficácia da Pfizer e da Astrazeneca
Com relação à vacina da Pfizer, o estudo demonstrou uma eficácia de 87,69% na prevenção de Covid-19 sintomático. Mas este percentual tem um grande salto, para 97,15% na prevenção de hospitalizações e 98,29% na prevenção de admissão em leitos de UTI. E ainda o imunizante tem 100% de eficácia para prevenir a morte.
“A vacina também mostra diminuição da proteção contra Covid-19, mas permanece estável nas demais variáveis, com bons números referentes a evitar internação, internação em UTI e óbito”, avalia Dr. Araos.
Já a Astrazeneca, de acordo com a pesquisa chilena, se mostrou 68,68% eficaz na prevenção de covid-19 sintomático,100% eficaz para prevenir hospitalização, 100% em admissão na UTI e 100% eficaz para prevenir a morte.
Só que mesmo com os índices de 100%, o médico chileno responsável pela pesquisa ressalta que tempo de seguimento desse imunizante no país é menor, por isso esses resultados devem ser confirmados no futuro.
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