Saúde

São Paulo exige o “passaporte de vacina” para quem vai a shoppings, restaurantes e eventos

Prefeitura fará a exigência visando o controle de fluxo de pessoas contra a Covid-19

Desde a terça-feira (17), o Governo de São Paulo liberou a circulação livre de pessoas e o funcionamento sem restrições em estabelecimentos e restaurantes. Mas na Capital Paulista, a prefeitura terá uma rigidez maior no enfrentamento da Covid-19. Quem for a eventos, shoppings e restaurantes terá de apresentar um comprovante da vacina.

Segundo o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), em coletiva desta segunda-feira (23), a população vai precisar de um “passaporte da vacina” para entrar em eventos, shoppings, restaurantes e outros estabelecimentos. A intenção é evitar que cenas de superlotações vistas no primeiro final de semana pós liberação sejam vistas. O documento será emitido por um aplicativo.

“O conceito principal é que os estabelecimentos só vão poder aceitar pessoas que estejam com vacina [contra a Covid-19]. Esse é o passaporte. Se o estabelecimento estiver com pessoas sem vacina e isso for observado pela Vigilância Sanitária, ele sofrerá multa. Então vamos oferecer um mecanismo para que esses locais identifiquem quem tem vacina. Vamos fornecer o sistema para que ele baixe na plataforma e-Saúde e faça a leitura do QR Code”, disse Nunes.

O “passaporte da vacina”

Os cidadãos deverão baixar o aplicativo, que deverá ser lançado até sexta-feira (27), efetuar o cadastro e emitir um QR Code. A leitura do código vai permitir que os estabelecimentos saibam se a pessoa está com alguma dose atrasada, caso em que deverá ser barrada.

Ainda segundo Nunes, o aplicativo também será útil para que as pessoas consultem seus próprios calendários de vacinação e se informem sobre a data para segunda dose.

“É um serviço importante porque às vezes a pessoa recebe a carteirinha de vacinação e esquece. Muitos não tomaram a segunda dose – hoje são 211 mil na cidade de São Paulo por conta de esquecimento. Então pelo aplicativo no celular ela vai fazer a leitura e identificar a data da vacinação. Mas o objetivo principal é mesmo o passaporte para adentrar os locais autorizados pela Vigilância Sanitária, como eventos”, informou o prefeito.

Enquanto isso, a Capital Paulista começou a vacinação contra a Covid-19 para adolescentes de 12 a 15 anos, mas que tenham comorbidades, deficiência permanente (física, sensorial ou intelectual), gestantes e puérperas.

Os adolescentes devem ser acompanhados pelo responsável no momento da vacinação. Se isso não for possível, será necessário estar com um adulto e apresentar uma autorização assinada pelo responsável.

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