Ipês amarelos embelezam Jundiaí por duas semanas
Os ipês são cultivados no Viveiro da Unidam, no bairro Jardim Florestal, e no Viveiro Municipal, no Jardim Botânico.

Os ipês amarelos revelam suas flores durante aproximadamente duas semanas durante o ano, e depois elas desaparecem, e quem circula por ruas e parques de Jundiaí deve ter se deparado, nos últimos dias, com toda essa beleza.
O pouco tempo em que as flores dão as caras tem explicação: os ipês amarelo, branco e o roxo gostam de tempo seco. “Já vi casos de pessoas que regavam o ipê que tem em casa, achando que iam ajudá-lo a dar flores, quando estavam contribuindo exatamente para o contrário”. Conta o diretor do Departamento de Parques, Jardins e Praças da Prefeitura de Jundiaí, Rudislei Santos, que também é engenheiro agrônomo.
Os ipês amarelos, assim como os brancos, chegam, em média, a cinco metros de altura nas ruas. Na natureza, podem crescer ainda mais. “É uma boa árvore para vias estreitas, porque tem porte menor e é pouca agressiva às calçadas”, explica Rudislei. “Já o roxo é maior, chega a até 12 metros e em Jundiaí usamos mais nos canteiros.” Nas vias públicas, essas árvores podem viver de 30 a 40 anos.
Devido à beleza, muitas pessoas se perguntam por que a Prefeitura não espalha ipês pela cidade toda. “O problema é que os ipês fazem pouca sombra”, diz o diretor. “Não faz sentido ter uma cidade toda florida durante duas semanas no ano e mais quente o ano inteiro.” E as flores não são apenas encanto. O néctar serve de alimento para diferentes animais, como beija-flor, abelha e maritaca.
Em Jundiaí, os ipês são cultivados no Viveiro da Unidam, no bairro Jardim Florestal, e no Viveiro Municipal, no Jardim Botânico. “Eles são plantados nas vias públicas após passarem de 1,20 metro de altura” informa o diretor.
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