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Escolas de Jundiaí participam de evento promovido pela CUFA

A conscientização sobre a importância e potência da favela é o tema trabalhado com os alunos

As escolas municipais de Jundiaí vão participar da 16ª edição do Dia da Favela, comemorado em 4 de novembro. A Unidade de Gestão de Educação recebeu o convite da Central Única das Favelas (CUFA) para a realização de atividades culturais.

Segundo a administração, a ação, que será realizada em todo o país, vai homenagear o sambista Arlindo Cruz. Em Jundiaí, os estudantes dos 3º aos 5º anos das EMEBs Deodato Janski, Judith Almeida Curado Arruda e Pedro de Oliveira, irão desenvolver trabalhos de artes sob o tema “Favela é potência” e o pensamento do sambista Arlindo Cruz, que sempre poetizou a favela em suas letras, exaltando o lugar de onde veio em suas composições.

O presidente da CUFA em Jundiaí, Eduardo Festa, fala sobre a parceria com a Prefeitura de Jundiaí. “Esse diálogo com o poder público é importante para o elo com a comunidade. A favela é um território que tem suas vulnerabilidades e também potencialidades. Trabalhar com as crianças este tema é fundamental, pois é o momento de prepará-las para o mundo. A escola é o  melhor lugar para se desmistificar o antigo conceito das favelas”, pontuou.

Ao todo serão 6 mil alunos envolvidos na ação. As escolas irão trabalhar com a produção de desenhos e abordagens de arte contemporânea, expressão artística com dança, exposições com fotos e grafites no dia 4 de novembro. “Vamos trabalhar o tema por meio das expressões artísticas. Abordar a favela com nossos meninos e meninas é lembrar a eles sobre as diversas manifestações culturais, artísticas, sociais, de solidariedade que existem nestes espaços”, comenta a gestora de Educação, Vasti Ferrari Marques.

O Dia da Favela

O 4 de novembro é o Dia da Favela. A data foi escolhida, porque foi neste dia que a expressão favela apareceu pela primeira vez em um documento oficial. Foi no Rio de Janeiro, em 1900, quando o então delegado da 10º Circunscrição e o chefe da Polícia da época, Dr. Enéas Galvão, redigiu um documento se referindo ao Morro da Providência como favela.

Na ocasião ele disse que o local era um lugar que precisava ser limpado, associando aquele território como um lugar sujo de gente, imoral, entre outros adjetivos negativos. Hoje a Providência é considerada a primeira favela do Brasil.

No Brasil, para celebrar a data, acontecerão uma série de debates, palestras e shows por favelas de todo o Brasil, promovidos por diversas instituições que atuam nestes locais.

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