Seguem os eventos do Mês da Mulher em Itupeva
Palestras e outras ações voltadas ao público feminino vem sendo realizadas
A Prefeitura de Itupeva segue com a programação do Mês da Mulher. Diversos eventos e palestras em seus equipamentos públicos. Todas as atividades são voltadas para a conscientização e proteção contra casos de violência, além de promover uma valoriazação ainda maior.
Em especial, nesta segunda-feira (14), na Secretaria de Saúde, a psicóloga Débora Chepuck Piedade conduziu a palestra ‘As faces da violência contra a mulher’, contando com a presença de agentes comunitários e funcionários desta repartição.
“Por cerca de 40 minutos abordei a temática da violência contra a mulher, enfatizando a violência naturalizada. Ou seja, aquela que faz parte do cotidiano e que muitas vezes é difícil de ser notada”, detalhou.
Ao longo desta abordagem a psicóloga esclareceu dúvidas, comentou sobre a importância da prevenção e do diagnóstico das situações de violência por mulheres atendidas pela Rede de Saúde Municipal. “O fato de ocorrer uma abordagem como essa para os profissionais da saúde tem o intuito de levá-los a estarem atentos a situações de violências sofridas pelas mulheres atendidas em unidades de saúde e nos demais equipamentos públicos”, disse.
A enfermeira da Educação Permanente em Saúde, Rosali Maria Juliano Marcondes Monteiro faz parte da equipe de organização destes eventos alusivos ao Mês da Mulher. Ela ressaltou que, a partir dessas informações todos os profissionais da saúde poderão atuar melhor. “Por isso, a Prefeitura está promovendo uma programação ampla com várias palestras e encontros na cidade”.
CRAS Parque das Hortênsias
Nesta segunda-feira (14), também aconteceu a roda de conversa ‘Os desafios das mulheres diante dos cenários de violência: fortalecendo umas às outras’, com a psicóloga Ana Claudia Foelkel. A ação ocorreu no Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) Parque das Hortênsias.
Durante a roda de conversa, foram abordados os diferentes tipos de violência contra a mulher e como as mulheres foram apoiando umas às outras e se empoderando, conforme a sociedade foi evoluindo. Além disso, também foi feita uma dinâmica com as mulheres que compareceram ao encontro. Dessa forma elas puderam se valorizar mais e enxergar que podem se apoiar.
“A mulher pode sim, consertar as coisas, ela não precisa ter vergonha, ela pode jogar futebol, ela pode ser o que ela quiser. Já foi desmistificada essa ideia de que a mulher tem que ficar em casa, cuidando dos filhos, e hoje ela é muito mais aceita na sociedade e no mercado de trabalho”, disse a psicóloga Ana Claudia Foelkel. “A mulher gosta de receber flores, mas ela também gosta de receber respeito”.
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