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Professores da rede municipal de Campo Limpo Paulista acabam com a paralisação

Os profissionais pediam a valorização e também criticavam a falta de materiais, de vale transporte e outros benefícios

Acabou a greve dos professores da rede municipal de Campo Limpo Paulista, iniciada na manhã de quinta-feira (17). Contudo, apesar da paralisação, nem as aulas e nem o transporte escolar foram afetados e funcionaram normalmente ao longo do dia.

O sindicato da categoria informa que 80% dos profissionais aderiram à greve. O grupo se reuniu em frente ao Paço Municipal, por volta das 7h.

Com cartazes e faixas, os funcionários pediram a valorização da categoria e protestaram contra a falta de materiais, vale transporte e outros benefícios.

A Prefeitura de Campo Limpo Paulista informou, por meio de nota, que as escolas da rede municipal estão abertas. Nela há atividades para todas as 12 mil crianças matriculadas.

Leia na íntegra

“Temos, hoje, cerca de 2.500 funcionários municipais e participaram da paralisação 156 pessoas, representando isso 6,2% de adesão ao movimento.

Após dois anos de congelamento de salários decretado pelo governo federal, a prefeitura, em 2022, já melhorou o poder de compra do servidor municipal. Foi passado para R$ 400, com o cartão alimentação. Agora, em março, antecipou a data-base, dando um aumento real para todo funcionalismo de 10%, elevando ainda o piso salarial de professor de 40 horas, para R$ 3.845 – sendo escalonado para professores de 30 horas e 20 horas semanais.

Durante a semana, o secretário de Educação, Vinícius Passarin, e o prefeito Luiz Braz reuniram-se com a comissão dos professores e garantiram a realização de alguns estudos de impacto financeiro, equiparação salarial, entre outros.

Em específico aos professores, também gostaríamos de lembrar que hoje a prefeitura gasta 15% a mais com o pagamento de salários do que seria a obrigação legal exigida pelo Fundeb.

No ano passado, fizemos a compra de computadores para os alunos e, com os computadores dos professores, que estamos comprando em 2022, teremos o maior projeto educacional da região.

Um passo de cada vez, porque a cidade não tem recursos suficientes para tudo. Além do menor orçamento municipal da região, está em estado de emergência e se recuperando das chuvas de janeiro deste ano.

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