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PF prende suspeito por tráfico internacional de drogas em Itupeva

Preso faz parte de organização criminosa que traficava cacaina para a Europa

A Polícia Federal prendeu, na manhã desta quinta-feira (24), em Itupeva, um suspeito de tráfico internacional de drogas. A ação faz parte das Operações Retis e Spiderweb e é realizada em parceria com a Receita Federal. Ao todo, foram expedidos 17 mandados de prisão e 86 de busca e apreensão nos estados do Paraná, Santa Catarina e São Paulo.

As operações visam desarticular organizações criminosas especializadas na remessa de cocaína da América do Sul para a Europa. O rapaz que foi preso em Itupeva, nessa manhã, foi levado para a sede da PF em Campinas. Outras prisões já foram realizadas em Sorocaba.

Também foram decretadas medidas patrimoniais de sequestro de imóveis, bloqueio de bens e valores existentes nas contas bancárias e aplicações financeiras dos investigados. Ao todo, os valores totalizam, aproximadamente, R$ 55 milhões. Há possibilidades, ainda, de haver outros bloqueios de bens vinculados aos integradas das organizações criminosas.

Investigações

As investigações revelaram que estas organizações criminosas se utilizavam de métodos variados para promover a remessa dos carregamentos da droga a países da Europa, por meio do Porto de Paranaguá/PR, tais como: a inserção da cocaína por mergulhadores em compartimento submerso do navio (“sea chest”), ocultação em contêineres sem conhecimento do exportador, ocultação no maquinário refrigerador dos contêineres, acondicionamento dissimulado da droga no interior de cargas lícitas de madeira, suco de laranja, açúcar, entre outras.

No decorrer das investigações, que se iniciaram em 2019, foram realizadas 80 apreensões no Brasil e no exterior que totalizam, aproximadamente, 21 toneladas de cocaína.

O trabalho é um desdobramento da Operação Enterprise, deflagrada pela Polícia Federal em 2020, em diversos estados brasileiros e, também, no exterior para combater um conglomerado de organizações criminosas vocacionadas ao crime de tráfico internacional de drogas. A investigação deflagrada hoje recai sobre membros operacionais que atuam, em especial, no depósito, transporte, e inserção de cocaína nos contêineres e “sea chest” de navios com destino à Europa.

Os investigados na operação deflagrada hoje responderão pelos crimes de tráfico internacional de drogas, com penas que podem chegar até 25 anos de reclusão para cada ação perpetrada, bem como pelos crimes de pertinência a organização criminosa e associação para fins de tráfico, que podem chegar a 24 anos de reclusão.

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