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Metaverso deverá ser espaço para investimentos, diz estudo

A pesquisa também apontou que apenas 60% das pessoas consultadas conseguiram explicar corretamente o conceito de metaverso

A percepção e o conhecimento dos brasileiros a respeito do metaverso – conceito que remete a uma realidade paralela que ocorre em um mundo virtual – pôde ser mensurada em um recente e inédito levantamento sobre o assunto, realizada pela startup de pesquisas digitais OnTheGo.

De acordo com a pesquisa “Descomplicando o Metaverso – O que os brasileiros acham do Metaverso”, 45% dos respondentes acreditam que o metaverso será um espaço para investimentos. Já para 59% dos entrevistados, o metaverso não será um local exclusivo para empresas de tecnologia. O levantamento ouviu 400 pessoas.

A pesquisa também apontou que apenas 60% das pessoas consultadas conseguiram explicar corretamente o conceito de metaverso, definindo-o, em linhas gerais, como um mundo virtual gerado por computador em que as pessoas podem trabalhar, consumir produtos, socializar e jogar.

Marketing digital deve investir no metaverso

“A expectativa é que esse novo ambiente seja muito utilizado na área dos negócios e também da geração e consumo de conteúdo”, afirma Diana Haas, proprietária da empresa Ahaas Mídias Sociais. Nesse sentido, a profissional acredita que o marketing digital pode se aproveitar de novos universos virtuais.

“Muitas marcas já estão garantindo seu espaço no metaverso. Isso faz com que os profissionais tenham que focar seus esforços em entender como isso pode ser positivo, proveitoso e lucrativo”, afirma.

O mundo virtual chamado de “Decentraland” hospedou a primeira semana de moda do metaverso, que ocorreu entre os dias 24 e 27 de março. A Fashion Week atraiu grandes marcas e startups, como Dolce & Gabbana, Estée Lauder, Tommy Hilfiger, Hugo Boss e Forever 21. O evento, que teve desfiles, exposições e shows, foi utilizado pelas empresas como experimento para uma possível “nova onda” de consumidores.

O HSBC, segundo maior banco da Europa, anunciou no dia 16 de março que comprou um terreno virtual no jogo The Sandbox, com valor não revelado. O HSBC disse que espera construir seu próprio ambiente imersivo e personalizável para receber pessoas de todos os lugares.

A proprietária da empresa Ahaas Mídias Sociais destaca que ainda é relativamente alto o valor a ser investido para atuar no metaverso, mas espera-se que, muito em breve, recursos disponibilizados pelas empresas de tecnologia, como a própria Meta, de Mark Zuckerberg, viabilizem a migração.

“As ações esperadas para marcas são voltadas à experiência do usuário, até mesmo sensoriais. O marketing certamente será voltado para cada indivíduo, sendo possível ter conteúdos e ofertas cada vez mais personalizados”, conclui.

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