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Hospital Universitário de Jundiaí vai realizar uma pesquisa sobra sequelas urológicas pós zika vírus

A missão é descobrir os efeitos e possíveis tratamentos

O zika vírus, doença oriunda do mosquito Aedes aegypti, é uma preocupação que pode causar sérios danos urológicas nas crianças. Por isso, a Faculdade de Medicina de Jundiaí e o Ambulatório de pesquisa Zika no Hospital Universitário de Jundiaí, vai participar, junto com outrtas seis institutições do Brasil em uma pesquisa.

Entre as sequelas relacionadas a Síndrome Congênita do Vírus Zika (SCVZ) está a bexiga neurogênica (BN). É por causa de  uma alteração grave no funcionamento da bexiga passível de tratamento. Ela ocorre quando é feito precocemente melhora o prognóstico da criança e reduz em até três vezes os riscos urodinâmicos que levam à lesão renal.

E para estreitar ainda mais a relação com os outros centros, a professora e orientadora do Instituto Fernandes Figueira/FIOCRUZ, enfermeira Grace Ferreira de Araújo, esteve no ambulatório do HU. No local foi apresentado o Projeto Disfunção Miccional Bexiga Urodinâmica. “Essa primeira conversa é para demonstrar o quanto será válida essa integração dos atendimentos para tratar as crianças com sequelas”, explicou.

Objetivo

Além disso, Grace reforçou o objetivo deste projeto. “Consiste em avaliar e ampliar o cuidado com os pacientes que tem sequelas, propor melhorias na assistência, qualificar profissionais e serviços, unificar protocolos, aprimorar conhecimentos e divulgar resultados”.

A profissional foi recebida pela gerente assistencial do HU, Renata Gentil e pelo nefrologista do Projeto Coorte Jundiaí do Zika, Emmanuel Machado Oliveira, que enalteceu os benefícios do projeto.

“É importante nesse momento o conhecimento dos sinais e sintomas da BN nas crianças expostas ou infectadas pelo Zika Vírus e as indicações da Urod para o diagnóstico precoce da BN e prevenção para agravos da saúde do paciente. Por isso a interação entre profissionais multidisciplinares, através de troca de conhecimentos para melhoria assistencial, torna-se necessário, hoje iniciamos com a parceria do hospital universitário, visando gerar multiplicadores para assistência, promoção e prevenção em polos que assistem essas crianças.”, disse.

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