Trânsito

Vai pegar estrada? Tome cuidado com a neblina

Em diversos trechos, especialmente os de serra elas ficam mais densas e podem gerar acidentes

A época de outono e inverno reacendem os cuidados para os motoristas que pegam a estrada. O motivo se deve a presença da neblina, que é mais constante nestas estações. Por isso, para estes casos, a ordem é reforçar a proteção, reduzir a velocidade e seguir todos os cuidados.

É importante explicar que a neblina é um fenômeno atmosférico causado pela condensação da umidade presente no ar em forma de vapor. A diferença entre neblina e névoa está nas limitações no campo de visão: enquanto a neblina prejudica a visão horizontal em um espaço menor que 1000 metros, a névoa, por ser mais fraca, atrapalha a visibilidade em uma distância maior do que essa.

A neblina pode acontecer em qualquer época do ano, mas durante o outono e inverno esse fenômeno é mais frequente, principalmente de madrugada e no começo da manhã. A semana começou com uma queda brusca de temperatura podendo causar neblina nas estradas devido a manhãs mais frias.

A Polícia Militar reforça os cuidados essenciais que todos os motoristas precisam seguir quando presenciarem este fenômeno na estrada. Assim, a chance de sofrer acidentes diminui consideravelmente.

Confira as dicas para previr acidentes:

  • Reduzir a velocidade ao perceber os primeiros sinais de neblina;
  • Manter distância segura do veículo da frente;
  • Manter faróis acesos e regulados;
  • Ligar os faróis de neblina se o veículo tiver o acessório;
  • Não parar o veículo na pista ou no acostamento e procurar um posto de serviços caso não queira seguir viagem.

Em casos de neblina no Sistema Anchieta-Imigrantes (SAI), rodovia que dá acesso ao Litoral Paulista e que é bastante usado por turistas, foi implantado desde o ano de 1997 a Operação Comboio. E foi graças a ela que houve uma redução de acidentes e mortes causadas pela falta de visibilidade durante a ocorrência de neblina.

De acordo com a Polícia, as Operações Comboio são implantadas quando a visibilidade atinge níveis inferiores a 100 metros. “Operação Comboio”, o Policiamento Rodoviário é acionado e de imediato é realizado o bloqueio das praças de pedágio: Riacho Grande (Via Anchieta) e Piratininga (Imigrantes), mensagens de alerta são inseridas nos “Painéis de Mensagens Variáveis”, e também por meio de boletins de tráfego que são passados para a imprensa.

Cerca de 200 metros à frente das praças de pedágio, as viaturas do Policiamento Rodoviário represam o tráfego de veículos para a “formação das caixas”, que reúnem de 250 a 500 veículos. Formadas as caixas, os veículos são então comboiados, em velocidade reduzida, em direção à Via Anchieta, até um ponto onde a visibilidade permita que sigam sem esse apoio. O procedimento se repete e os comboios partem, em média, a cada 25 ou 30 minutos.

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