
Equipes da Prefeitura de Jundiaí, Guarda Municipal e a Polícia Civil iniciaram os trabalhos de fiscalização de comércios de sucatas localizados na região oeste. A missão é combater os crimes de receptação de material. Na quinta-feira (2) a fiscalização aconteceu no bairro do Retiro. No entanto, a iniciativa abrangerá toda a cidade, a exemplo do que já tinha sido feito na região da Ponte São João.
Segundo a administração, o objetivo foi o de verificar se os estabelecimentos estavam com alvará de funcionamento, além da orientação e conscientização em relação à receptação de materiais furtados de espaços públicos e privados, como cabos de energia elétrica e materiais variados de ferro e cobre, como tampas, grades, portões, lixeiras e ornamentos.
A chefe da Divisão de Fiscalização do Comércio de Jundiaí, Cristina da Fonseca, falou sobre as ações realizadas e o combate à venda de patrimônios roubados. “Estamos passando por uma onda de furtos a patrimônios e equipamentos, a fiscalização destes comércios revendedores é uma forma de tentar inibir essas ações e até recuperar parte dos objetos que foram subtraídos”, comenta.
Saldo da operação
Dos três comércios vistoriados, em nenhum foi identificado material irregular, mas dois deles apresentaram irregularidades em relação ao alvará para funcionamento e foram notificados. Agora, eles não podem realizar nenhum tipo de ação comercial até que a situação seja regularizada com a Prefeitura de Jundiaí. Caso descumpram a orientação, eles podem ser multados ou até interditados no caso de reincidência.
Os proprietários relataram que têm tomado bastante cuidado para não comprarem materiais roubados.
De acordo com o gestor de Governo e Finanças (UGGF), José Antonio Parimoschi, as ações são permanentes. “No ano passado foi feita esta fiscalização na região da Ponte São João e São Camilo, com o objetivo de reduzir os locais que pudessem receptar os materiais produtos de furto e roubo. Agora, o modelo é ampliado para toda a cidade, de maneira conjunta com a Polícia Civil e a Guarda Municipal, sem aviso prévio”, detalhou.
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