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Várzea Paulista confirma primeiro caso de varíola dos macacos

Até o momento não há informações sobre o estado de saúde

A Prefeitura de Várzea Paulista confirmou o primeiro caso de varíola dos macacos com um morador da cidade. A informação foi divulgada nessa quarta-feira (27), depois que a Secretaria Estadual de Saúde repassou o resultado da testagem.

A administração não repassou detalhes sobre a identidade da pessoa e nem o estado de saúde que ela se encontra no momento.

Na Região de Jundiaí, esta é a terceira notificação de varíola dos macacos existente. Outros dois foram confirmados em Jundiaí. Todas as infecções aconteceram dentro do Estado de São Paulo.

Segundo a Secretaria do Estado de Saúde, o estado tem 741 casos confirmados da monkeypox. Todos os pacientes estão com boa evolução do quadro e são acompanhados pelas vigilâncias epidemiológicas.

De acordo com o estado, o vírus da monkeypox faz parte da mesma família da varíola e “é importante salientar que o atual surto não tem a participação de macacos na transmissão para seres humanos”. A transmissão ocorre entre pessoas e o atual surto tem prevalência de transmissão de contato íntimo e sexual.

Saiba como se prevenir

  • Evitar contato íntimo ou sexual com pessoas que tenham lesões na pele;
  • Evitar beijar, abraçar ou fazer sexo com alguém com a doença;
  • Higienização das mãos com água e sabão e uso de álcool gel;
  • Não compartilhar roupas de cama, toalhas, talheres, copos, objetos pessoais ou brinquedos sexuais;
  • Uso de máscaras, protegendo contra gotículas e saliva, entre casos confirmados e contactantes.

Principais sintomas

  • Aparecimento de lesões parecidas com espinhas ou bolhas que podem surgir no rosto, dentro da boca ou em outras partes do corpo, como mãos, pés, peito, genitais ou ânus;
  • Caroço no pescoço, axila e virilhas;
  • Febre;
  • Dor de cabeça;
  • Calafrios;
  • Cansaço;
  • Dores musculares.

Como ocorre a transmissão

  • Por contato com o vírus: com um animal, pessoa ou materiais infectados, incluindo através de mordidas e arranhões de animais, manuseio de caça selvagem ou pelo uso de produtos feitos de animais infectados. Ainda não se sabe qual animal mantém o vírus na natureza, embora os roedores africanos sejam suspeitos de desempenhar um papel na transmissão da varíola às pessoas;
  • De pessoa para pessoa: pelo contato direto com fluidos corporais como sangue e pus, secreções respiratórias ou feridas de uma pessoa infectada, durante o contato íntimo – inclusive durante o sexo – e ao beijar, abraçar ou tocar partes do corpo com feridas causadas pela doença. Ainda não se sabe se a varíola do macaco pode se espalhar através do sêmen ou fluidos vaginais;
  • Por materiais contaminados que tocaram fluidos corporais ou feridas, como roupas ou lençóis;
  • Da mãe para o feto através da placenta;
  • Da mãe para o bebê durante ou após o parto, pelo contato pele a pele;
  • Úlceras, lesões ou feridas na boca também podem ser infecciosas, o que significa que o vírus pode se espalhar pela saliva.

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