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Economia e futebol: como a Copa do Mundo 2022 impacta o consumo dos brasileiros

Vem aí a Copa do Mundo 2022, que será realizada no final do ano, no Qatar. Junto com a competição, além das esperanças de que a seleção brasileira fature mais um título, vêm também a expectativa do comércio e serviços de aumentar os lucros durante os jogos.

Segundo levantamento do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), cerca de 60 milhões de pessoas pretendem fazer compras no comércio e no setor de serviços para o mundial de futebol, injetando R$ 20,3 bilhões na economia brasileira. Além disso, a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) estima um crescimento nominal de 7,9% em relação ao faturamento de 2014, ano em que o Brasil foi sede da Copa.

Segundo o professor de Empreendedorismo e Marketing da Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado (FECAP), Artur Motta, a Copa do Mundo é um grande evento festivo que faz com que as pessoas ampliem seu consumo, assim como durante ocasiões como as Olimpíadas, Carnaval, entre outros.

“No caso da Copa do Mundo, o evento é uma ‘paixão’ nacional e envolve uma grande mobilização popular. As pessoas decoram casas, ruas, carros e ampliam o consumo de petiscos e bebidas, reflexo da integração social nos dias de jogos. Mas há também o aumento no consumo de bens duráveis, sendo a televisão o mais icônico deles. As pessoas aproveitam a oportunidade para trocar o aparelho e obter um de maior qualidade e mais modernos”, explica o especialista.

EXPECTATIVAS PARA A ECONOMIA SÃO GRANDES

Esse ano haverá um fator ainda mais interessante: a Copa do Mundo 2022 começará em 20 de novembro e a famosa Black Friday será cinco dias depois, em 25 de novembro.

“Não será difícil ver os varejistas trabalhando com estratégias criativas para o período. Independente do setor, utilizando de criatividade, o empresário poderá aproveitar essa oportunidade. Comidas com temas dos países, acessórios de celular, unhas pintadas para os jogos… enfim, há grandes oportunidades”. O professor aconselha ao consumidor ficar atento para consumir de forma saudável, e não ser vítima de armadilhas.

“Aqui vale a atenção de sempre… Comparar preços, evitar as compras por impulso e pesquisar. Uma boa dica é pensar na Copa do Mundo não como um evento pontual, mas algo que ocorre a cada quatro anos. Com isso o consumidor poderá comprar coisas de melhor qualidade e guardá-las para os anos seguintes”, finaliza.

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