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Primeiro caso de varíola dos macacos em crianças é confirmado em Jundiaí

A vítima tem nove anos de idade e além dela, um adulto também foi diagnosticado com a doença

Nessa sexta-feira (9), a Prefeitura de Jundiaí confirmou o primeiro caso de varíola dos macacos em uma criança. A vítima tem nove anos de idade e além dela, um adulto também foi diagnosticado com a doença. Assim, segundo o Instituto Adolfo Lutz, Jundiaí já soma 27 casos da enfermidade.

A administração municipal explica que o paciente é uma criança de 9 anos e teve o início dos sintomas no dia 25 de agosto. Os pais procuraram por atendimento no dia 1º de setembro.

“Sem casos secundários até o momento e sem necessidade de internação. Criança já curada. A indicação ‘curada’ significa que está fora do isolamento social, sem lesões e não transmite a doença”, informou a prefeitura.

O segundo paciente é um homem, de 34 anos, que teve o início dos sintomas no dia 24 de agosto. Ele procurou por atendimento em 29 agosto. Segue em isolamento sem necessidade de internação e sem casos secundários, até o momento.

O acompanhamento permanecerá sendo feito pela equipe de Saúde pelo prazo de 21 dias, indicado como período de transmissão ou enquanto permanecer com lesões cutâneas.

Ainda segundo a Prefeitura de Jundiaí, a doença monkeypox, também conhecida como varíola dos macacos, é transmitida quando alguém tem contato próximo com uma pessoa infectada. O vírus pode entrar no corpo por lesões da pele, pelo sistema respiratório ou pelos olhos, nariz e boca.

O que fazer?

Os sintomas incluem erupções cutâneas, febre, dor de cabeça, dor nas costas ou musculares, inflamações nos nódulos linfáticos, calafrio e exaustão. Há vacina para a doença, porém ainda não está disponível no Brasil.

Todas as equipes de Saúde do município foram orientadas sobre o protocolo para a identificação e notificação dos casos suspeitos para o seguimento das ações de investigação epidemiológicas necessária.

O vírus faz parte da mesma família da varíola. É importante salientar que o atual surto não tem a participação de macacos na transmissão para seres humanos. A transmissão ocorre entre pessoas e o atual surto tem prevalência de transmissão de contato íntimo e sexual.

Prevenção

  • Evitar contato íntimo ou sexual com pessoas que tenham lesões na pele;
  • Evitar beijar, abraçar ou fazer sexo com alguém com a doença;
  • Higienizar as mãos com água e sabão e usar álcool em gel;
  • Não compartilhar roupas de cama, toalhas, talheres, copos, objetos pessoais ou brinquedos sexuais;
  • Usar máscaras.

Sintomas

Aparecimento de lesões parecidas com espinhas ou bolhas no rosto, dentro da boca ou em outras partes do corpo, como mãos, pés, peito, genitais ou ânus;

  • Caroço no pescoço, axila e virilhas;
  • Febre;
  • Dor de cabeça;
  • Calafrios;
  • Cansaço;
  • Dores musculares.

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