Autoexame de mama: 64% creem que é melhor maneira, mas não é
A pedido da farmacêutica Pfizer, uma pesquisa divulgada esta semana, realizada pelo Ipec (Inteligência em Pesquisa e Consultoria) com 1.397 mulheres, aponta que 64% das mulheres acreditam que o autoexame de mama seria o principal meio para o diagnóstico do câncer de mama em seu estágio inicial.
Com o autoexame, geralmente a mulher só encontra tumores com mais de 2 cm, o que significa que o câncer já pode estar em um nível avançado.
Apesar de já ter mais de uma década que o Ministério da Saúde e o Inca (Instituto Nacional do Câncer) deixaram de indicar o autoexame das mamas como método de rastreamento para este tipo de tumor, ainda hoje é comum nos depararmos com a recomendação de que apalpar os seios e a região da axila em um certo momento do mês é importante para descobrir precocemente um tumor.
Também segundo a pesquisa, a maioria das mulheres ouvidas também demonstra desconhecer as recomendações médicas para a realização da mamografia.
O levantamento também aponta que 33% das mulheres ouvidas não têm informações adequadas sobre a relação entre a idade e o câncer de mama: 10% nada sabem ou preferem não opinar a esse respeito, enquanto 8% acreditam que aquelas com 40 anos ou menos não precisam se preocupar com a doença e 13% estão convencidas de que as mulheres devem iniciar os exames de rastreamento apenas quando entram na menopausa.
Outobro Rosa
Outubro é o mês de conscientização do câncer de mama que, segundo o Inca, é o tumor mais comum entre as mulheres e está entre os cinco tipos de câncer que mais matam no Brasil.
Em 2020, a doença deve acometer 66.280 pessoas e, embora seja mais frequente para o sexo feminino, também pode atingir os homens.
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