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Jundiaí alerta para o aumento de casos de doenças do Aedes aegypti

Tendência de temperaturas altas e chuvas intensas podem gerar a proliferação do mosquito

Embora atípico, a expectativa é que as temperaturas sejam elevadas e as chuvas devem ser mais frequentes.
Mas estes fatores podem gerar criadouros de mosquitos Aedes aegypti, transmissores das dengue, zika, chikungunya e febre amarela.

De acordo com a Prefeitura de Jundiaí, esquecer no quintal uma simples tampinha de garrafa é um fator de risco, assim como pedaços de plásticos – inclusive embalagens de salgadinhos, sorvete ou outra guloseima -, pneus, garrafas e os famosos pratos de plantas, que acumulam água.

Nesta época do ano, o ciclo biológico do mosquito é reduzido, e de 7 a 11 dias novos estão voando e podendo transmitir as doenças para a população.

“A prevenção é a melhor forma de combate. É fundamental que as pessoas não descuidem dos quintais e também de ambientes internos. As residências são responsáveis por 80% dos criadouros dos mosquitos, adaptados para a colocação dos ovos em qualquer recipiente que possa acumular água, até mesmo nos secos”, alerta a biomédica da Vigilância em Saúde Ambiental (VISAM), vinculada à Unidade de Gestão de Promoção da Saúde (UGPS), Ana Lúcia de Castro Silva.

A orientação é fazer um checklist e de maneira sistemática verificar os espaços, descartando qualquer material inservível que possa acumular água; efetuar a limpeza com água, bucha e sabão dos bebedouros dos animais; além da verificação dos ralos, calhas e caixas d´água para evitar que estejam abertas ou entupidas. “Todo local de água parada deve ser eliminado”, reitera.

Saldo até o momento

De acordo com a Prefeitura de Jundiaí, segundo o último boletim de arboviroses, a cidade tem 847 casos de dengue, sendo 217 importados; 5 casos de chikungunya importados; e nenhum caso de zika.

A VISAM atua o ano todo, mantendo a vigilância. A partir da investigação epidemiológica, são efetuadas ações como o encaminhamento do suspeito para exame de sorologia, vistoria no imóvel do suspeito em busca de criadouros, a avaliação de risco de novos casos, além de campanhas de conscientização junto à comunidade. Entre 21 a 26 de novembro, também ocorrerá a semana de Mobilização Social do Estado de São Paulo.

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