Jundiaí se prepara para a Operação Verão
O foco é combater os riscos de alagamentos e demais transtornos que as chuvas de verão geram

Jundiaí deu início para a Operação Verão, e ela vai seguir até março de 2023, com o objetivo de diminuir os impactos das chuvas. O foco é evitar as ocorrências de alagamentos em áreas urbanas e rurais. A cidade está intensificando ações de limpeza de bueiros, desassoreamento de rios e a manutenção das áreas verdes, se preparou para mitigar os efeitos do período mais chuvoso.
Desde a quarta-feira (21), início oficial do verão, a cidade está com a expectativa de precipitação para o período, de acordo com a Defesa Civil, deverá ser mais chuvoso ou tanto quanto este último, que teve acumulado de 1.525 mm (a média dos últimos 10 anos é de 1300 mm). Assim como nos anos anteriores, Jundiaí desencadeia ações de maneira integrada entre as Unidades de Gestão para reduzir os impactos à população.
Para evitar transtornos à população, as ações preventivas dão iniciadas ainda no período de seca, com a limpeza de bocas de lobo, hidrojateamento e desassoreamento de córregos. De acordo com dados da Unidade de Gestão de Infraestrutura e Serviços Públicos (UGISP), no segundo semestre de 2022 foram realizados 58 kms de desassoreamento de rios e córregos.
Trabalhos
Os trabalhos vão se concentrar entre os bairros Jundiaí Mirim, Novo Horizonte, Vila Esperança, Caxambu, Colônia, Vianelo, Corrupira, Rio Acima, Mato Dentro, Traviú, Santa Gertrudes e Castanho. Já em limpeza e manutenção de bocas de lobo somam mais de 10,5 mil pontos limpos. Ainda 2,5 mil receberam o hidrojateamento, que é a limpeza adicional com a água pressurizada.
“Jundiaí, a partir do Plano da Operação Chuvas de Verão, que conta todas as Unidades de Gestão envolvidas, consegue se restabelecer rapidamente após impactos de chuvas de grande intensidade, como o verificado no início de 2022, com 266 mm em 72 horas, desse montante, 216 mm caiu em apenas 12 horas. Esse volume foi maior que o registrado em Petrópolis/RJ, na serra carioca, e causou grandes estragos, inclusive com mortes”, comenta o coordenador da Defesa Civil de Jundiaí, coronel João Osório Gimenez Germano.
Essas ações destacaram a cidade para receber o Certificado de Resiliência do “Programa Município Resiliente”, do Governo do Estado de São Paulo. Além das atividades prévias, o município conta com brigadas e equipes de força-tarefa já estabelecidas, coordenadas pela Defesa Civil, para que a resposta à população seja imediata.
“O trabalho de limpeza realizado pelas equipes da Unidade de Gestão de Infraestrutura e Serviços Públicos é permanente, porém, se intensifica no período pré-chuvas. As equipes recebem o planejamento, com as indicações feitas pela Defesa Civil, sobre os locais com maior necessidade de limpeza do córrego, em decorrência do assoreamento, por exemplo”, explica o gestor da UGISP, Adilson Rosa.
“Ainda podemos contar com a construção do segundo polder, ou ‘piscinão’, no Jardim Tulipas, exatamente para amortecer a quantidade de água que chega pelo rio Jundiaí”, comenta o . A entrega do dispositivo – que será o segundo no mesmo modelo, com capacidade 9 mil metros cúbicos de água – em 60 dias”.
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