Conheça os 10 sinais para identificar a Lipedema
As mulheres são as principais vítimas da enfermidade

Que muita gente, especialmente as mulheres, não gostam daquelas imperfeições nas pernas, não é novidade. Só que muitos acham que trata-se de varizes ou gordurinhas indesejadas. Mas na verdade, o que pode estar acontecendo é que a pessoa pode estar com a Lipedema.
O médico Fábio Kamamoto é um dos pioneiros e um dos poucos especialistas no tratamento cirúrgico do Lipedema no Brasil e ele conta que ela é uma doença crônica e progressiva, que atinge cerca de 10% de mulheres no mundo inteiro. A causa, segundo ele, é por causa doo acúmulo de gordura nos braços, quadris e, principalmente, nas pernas.
“O Lipedema possui quatro estágios e há alguns sinais que podem ajudar as mulheres a identificarem a condição, que não tem cura, mas tem tratamento. Um dos exames que facilitam o diagnóstico é a ressonância magnética, em que é possível observar o acúmulo de gordura ao redor dos músculos”.
Além do exame, há sinais que indicam que a mulher pode ter a doença e deve procurar um médico especialista.
Confira os 10 principais sintomas:
- Corpo é desproporcional, as pernas e os quadris são muito diferentes do tronco.
- As pernas não têm forma (isto porque o acúmulo de gordura faz as pernas parecerem um “tronco”).
- Sensação de peso nas pernas (quase como se cada uma pesasse 3Kg).
- Parece que há um “garrote” entre o tornozelo e pé.
- Mãos, pés, barriga não são afetados. O Lipedema age nos braços, quadris e pernas.
- Dor nas articulações.
- Hematomas nestas regiões, que aparecem espontaneamente.
- Pele é fina e com aspecto de “casca de laranja” (nódulos de gordura).
- Há uma hipersensibilidade nas áreas afetadas (a mulher sente muita dor ao pressionar ou massagear).
- Simetria das pernas (o acúmulo de gordura é proporcional).
O Instituto Lipedema Brasil foi pensado para unir três pilares importantes dessa mudança: Transformação social, Educação e Pesquisa. Por meio de uma campanha no Youtube e no Instagram, o Instituto luta pela democratização do acesso ao tratamento da doença no país, como já acontece em outros países como os Estados Unidos. Atualmente, a campanha conta com mais de 20 mil assinaturas.
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