Começou a funcionar em Jundiaí o programa de educação patrimonial “Rota Afro – Circuito da Memória da População Negra em Jundiaí”. A iniciativa faz parte da Unidade de Gestão de Cultura (UGC), que já tem inscrições abertas.
Segundo a prefeitura, a iniciativa consiste na visita monitorada, em grupo, a pontos marcantes da presença e resistência da população negra na cidade.
Com trajeto feito de ônibus, o grupo é acompanhado por equipe mediadora da UGC e é recebido nos pontos que compõem a rota por elenco de artistas contratados, composto de atores, contadores de histórias e coletivos culturais.
A próxima edição da Rota Afro está programada para sábado (13), com realização entre 8h e 16h, com pausa para o almoço. As inscrições para interessados estão abertas, por meio de formulário online, para 40 vagas.
Roteiro
A visita é dividida em dois períodos. No primeiro, o início das atividades é no Espaço Expressa (antigo Complexo Fepasa), onde o grupo visita os locais onde ficavam as antigas oficinas das estradas de ferro e o Museu Ferroviário, e aprende sobre a importância da população negra na construção da ferrovia e nas transformações sociais de Jundiaí.
Na sequência, a rota chega ao Jardim Botânico, onde os visitantes conhecem no Espaço África, o canteiro com ervas aromáticas e os pés de baobás, que simbolizam o continente africano.
Para encerrar a primeira etapa, o terceiro ponto visitado é o Clube 28 de Setembro, primeiro patrimônio imaterial registrado do município, onde os visitantes conhecem o Salão de Festas Benedito de Paula e mais sobre a história de resistência e constituição do clube.
Já no segundo período, a visita segue pela região central, passando pelas praças Ruy Barbosa e Marechal Floriano Peixoto (Praça do Coreto), onde os visitantes conhecem a história da igreja Nossa Senhora do Rosário, além de sua demolição e transferência de seu acervo para a igreja na rua Petronilha Antunes.
A visita termina em frente ao Museu Histórico e Cultural “Solar do Barão”, ponto em que os visitantes escutarão relatos das vivências de Nhá Lau e Tia Custódia, mulheres escravizadas e que viveram até o início do século 20.
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