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Projeto da revitalização do Centro de Jundiaí tem grande adesão popular

Ideia é que o local se torne atrativo para negócios, atividades culturais e também para moradias

Tornar o Centro de Jundiaí ocupado, revitalizado e seguro. Essa é a meta do Plano de Revitalização do Centro, apresentado para comerciantes e moradores. Com investimentos previstos e estimados em R$ 50 milhões, a Prefeitura projeta cerca de 30 intervenções em diversos aspectos, como urbanístico, segurança, saúde, mobilidade, paisagismo e ações culturais. Os comerciantes e moradores aprovaram a iniciativa.

A apresentação, que aconteceu no Museu Solar do Barão, na última quarta-feira (03), foi feita pelo gestor de Planejamento Urbano e Meio Ambiente, Sinésio Scarabello Filho, além de técnicos da pasta, e profissionais de diversas áreas da Gestão Municipal, como Assistência e Desenvolvimento Social, Serviços Públicos, Guarda Municipal e Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia.

“A ideia é que esse projeto seja uma construção conjunta que beneficie tanto o comerciante instalado na região central, quanto as pessoas que frequentam e moram no Centro. E que também traga a sensação de pertencimento do espaço à população. Para isso existem planos desenvolvidos de forma intersetorial e devem ser aplicados a curto e médio prazo”, reforçou o prefeito Luiz Fernando Machado (PSDB).

“Essa revitalização vai trazer mais vida e ocupação ao Centro, além de segurança. Por isso nós estamos envolvidos, acompanhando e cobrando o Poder Público para que a área central fique cada vez mais atraente ao público”, lembrou o comerciante Alysson Juliati, que há 15 anos tem lojas de moda masculina e feminina no Centro.

Sinésio lembrou que o Plano Diretor Municipal define a região central como Zona de Reabilitação e falou da importância da aprovação da lei de publicidade para que, por meio da qualificação do espaço, as pessoas assimilem e adquiram apreço, além de integrar a paisagem à preservação do patrimônio histórico.

“Nós planejamos uma mudança profunda no centro, com uma requalificação em vários aspectos. Grande parte dos comerciantes já atendem a regra da publicidade. Por isso nós estamos solicitando àqueles que ainda não aderiram, que façam a readequação prevista em lei. E como incentivo, serão isentos por dois anos da renovação do alvará”, indicou o gestor.

Morador há dois anos do Centro, o professor Samuel Vidilli reforça a importância da revitalização: “Sempre tive vontade de morar no Centro, perto do Museu Solar do Barão e da Catedral e gosto muito de morar aqui. São milhares de pessoas que passam todos os dias, além dos moradores e comerciantes. O Centro foi onde a cidade começou, por isso é tão importante a revitalização e a ocupação cada vez maior dos espaços”.

O que vai rolar?

A primeira intervenção prevista no Plano de Requalificação é a reforma da Praça D. Pedro II (“Praça das Rosas”), em frente ao Hospital São Vicente. Com projeto estimado em R$ 5 milhões, a licitação já foi realizada e as obras começarão em breve. O projeto no Centro compreende ainda a requalificação do calçadão e a reforma das praças Governador Pedro de Toledo e Marechal Floriano Peixoto, na Matriz, Tibúrcio Estevam Siqueira, no Largo São Bento, e Rui Barbosa, próxima ao Gabinete de Leitura.

O diretor de Limpeza Pública, Márcio Moraes, e o diretor do Departamento de Praças, Parques e Jardins, Rudislei Santos, também apresentaram projetos de melhorias, com pintura de guias, canteiros e bancos, reforço na limpeza, jardinagem e troca da iluminação atual por lâmpadas de LED.

A Unidade de Assistência e Desenvolvimento Social também vai aumentar o serviço de abordagem social às pessoas em situação de rua. A partir da próxima semana, além da equipe fixa que percorre a região central todos os dias, mais uma equipe será incrementada ao serviço. “Essas equipes de orientadores sociais ofertam os serviços da rede de atendimento às pessoas em situação de rua e também fazem a escuta dos moradores e comerciantes. Estamos reforçando o atendimento, para que a abordagem seja cada vez mais eficaz”, lembrou a diretora do Departamento de Vigilância Social da UGADS, Renata Mangieri.

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