Climatologia

Ciclone no Rio Grande do Sul mata sete pessoas e chuva é a maior em 107 anos

As buscas pelos desaparecidos continuam e cerca de 40 cidades foram afetadas

Um ciclone extratropical assolou o Rio Grande do Sul e provocou as mortes de sete pessoas. Outras oito estão desaparecidas por consequência dos temporais. De acordo com a Defesa Civil do estado, as chuvas não param de cair desde a sexta-feira (16).

De acordo com o balanço divulgado pelo órgão, neste sábado (17), são 40 municípios atingidos, com registro de 2.330 desabrigados e 602 desalojados. A Defesa Civil descreve que aconteceram duas mortes em São Leopoldo, na Região Metropolitana de Porto Alegre; uma em Novo Hamburgo e outra em Gravataí, as duas na mesma região; e uma em Maquiné, no Litoral Norte.

Seguem desaparecidas duas pessoas em Maquiné e nove pessoas em Caraá, também no Litoral Norte. Equipes da Defesa Civil trabalham para localizar os desaparecidos. Esta já é a chuva mais volumosa no estado em 107 anos.

Cerca de 120 mil pontos estão sem energia elétrica na área de concessão da Companhia Estadual de Geração de Energia Elétrica (CEEE). As regiões mais afetadas são a Metropolitana (com 100 mil clientes sem energia) e Litoral Norte (com 20 mil). Os municípios mais impactados são Porto Alegre, Viamão, Alvorada, Tramandaí, Santo Antônio da Patrulha, Imbé e Capão da Canoa.

Na área de cobertura da RGE, são 68 mil clientes, principalmente nas regiões Metropolitana e Vale do Sinos, em cidades como Gravataí, São Leopoldo, Dois Irmãos, Esteio, Canoas, Novo Hamburgo e Cachoeirinha.

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