O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) atualizou a “lista suja do trabalho escravo”, identificando 472 empregadores que submeteram trabalhadores a condições análogas à escravidão. Os dados, divulgados, revelam uma preocupante realidade.
De janeiro até o dia 21 deste mês, auditores fiscais do trabalho resgataram 2.847 pessoas exploradas em condições de escravidão no Brasil. Além disso, até outubro, foram identificadas 2.064 crianças e adolescentes em situação de trabalho infantil, o que é proibido por lei, conforme o Estatuto da Criança e do Adolescente.
A divulgação desses números levanta a preocupação sobre a exploração abusiva da mão de obra no país. Contudo, fontes apontam que esses dados, mesmo sendo impactantes, podem subestimar a real extensão do problema. A defasagem no quadro de auditores fiscais do trabalho, que persiste há anos, pode ser um fator contribuinte para essa subestimação, segundo as mesmas fontes.
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