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Jundiaí segue dando andamento às medidas de prevenção à Febre Maculosa (FMB), doença endêmica na região.
Esta época do ano, de clima mais seco, é propícia para a incidência de carrapatos, incluindo o carrapato-estrela (Amblyomma sculptum), que quando contaminados com a bactéria Rickettsia rickettsii transmitem a doença.
Entre as atividades preconizadas está o acompanhamento de áreas públicas onde há circulação de animais hospedeiros de carrapatos, como capivaras, bois e cavalos. São locais que contam, inclusive, com placas de alerta sobre a ocorrência dos artrópodes, exigindo a maior atenção da população.
Também são monitoradas pelas equipes técnicas as quatro áreas classificadas como de risco de transmissão da doença, conforme as diretrizes da Secretaria de Estado da Saúde. São elas: Malota, Vila Maringá (com os bairros Terra Nova e Paiol Velho), Vista Alegre e Pinheirinho.
Orientação
Outra medida preventiva é o trabalho de orientação à população, ao longo do ano, sobre a doença e sua prevenção, e a necessidade de buscar atendimento médico imediatamente na presença de sintomas após contato com os animais hospedeiros de carrapatos ou visita às áreas de mata, pasto e matas ciliares, relatando esse histórico à equipe de saúde.
A Febre Maculosa tem como sintomas: febre, dor no corpo, dor de cabeça ou manchas avermelhadas pelo corpo. O período de incubação é de 2 a 14 dias. O tratamento oportuno é essencial para evitar formas mais graves da doença e óbitos.
Cenário
Neste ano, Jundiaí não registra casos confirmados de Febre Maculosa. A cidade acumula 46 notificações. Dessas, 31 foram descartadas e 15 aguardam resultado de exames. Seguindo o princípio da transparência, havendo a confirmação dos casos, a Prefeitura fará a divulgação em seus canais oficiais. Em 2023, foram seis casos da doença, com três óbitos.
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