Paris: Simone Biles e Rebeca Andrade podem tentar movimentos inéditos
Final geral individual gera grande expectativa

Simone Biles e Rebeca Andrade já encantaram os torcedores, incluindo Tom Cruise e Snoop Dogg, com suas performances de alto nível nos Jogos Olímpicos, mas as melhores ginastas ainda não estrearam seus movimentos inéditos na Arena Bercy.
Ambas enviaram, antes dos Jogos, movimentos originais à Federação Internacional de Ginástica que, se forem executados com sucesso em Paris, levarão seus nomes no código de pontuação.
A final do individual geral nesta quinta-feira (1º) é a última chance de a estrela norte-americana Biles tentar seu movimento na barra assimétrica, um círculo para a frente com 1,5 giro até a parada de mão, já que ela não se classificou para a final do aparelho.
Mas a final do individual geral e a final do salto de sábado (3) oferecem à brasileira Rebeca mais duas chances em seu salto Yurchenko de triplo twisting.
Felizmente para Rebeca, ela saberá o que precisa fazer na final do salto para desafiar Biles pelo ouro, pois será a sexta de oito ginastas a se apresentar, duas posições atrás da norte-americana.
Para Rebeca Andrade, de 25 anos, que levou a equipe brasileira a um bronze histórico na terça-feira, o triplo twist Yurchenko pode ser necessário na final do salto se Biles acertar seu Yurchenko double pike, chamado de Biles II.
Biles, que ganhou ouro por equipe e sua oitava medalha olímpica na terça-feira, já tem cinco movimentos nomeados no código, mas a barra assimétrica é o único aparelho em que ela não tem movimento com seu nome.
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