Politraumatismo causou a morte das vítimas do acidente em Vinhedo, diz IML
Identificação das vítimas segue em andamento, com auxílio de exames de DNA
A Polícia Técnico-Científica de São Paulo confirmou nesta segunda-feira (12) que as 62 vítimas do acidente aéreo em Vinhedo, ocorrido na sexta-feira (9), morreram devido a politraumatismo. A aeronave caiu de uma altura de 4 mil metros, causando impactos fatais antes da carbonização dos corpos.
O processo de identificação das vítimas está em andamento, com apoio de amostras de DNA e documentação odontológica enviadas de outros estados. A identificação completa não tem prazo definido, mas a Polícia Científica garante precisão no reconhecimento dos corpos.
O acidente, o maior no Brasil desde 2007, envolveu um ATR-72-500 da Voepass. A análise das caixas-pretas, já concluída, deve revelar as causas da queda, que pode ter sido provocada por um estol, possivelmente agravado por acúmulo de gelo, segundo especialistas.
A Força Aérea Brasileira disponibilizou um cargueiro KC-390 para o transporte dos corpos. O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) deve divulgar um relatório preliminar sobre o acidente em até 30 dias.
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