Gastronomia

Queijo Minas Artesanal é reconhecido pela Unesco como Patrimônio Imaterial da Humanidade

Primeiro alimento brasileiro a receber o título, reconhecimento destaca a tradição e a agricultura familiar

A Unesco incluiu os “modos de fazer o Queijo Minas Artesanal” na Lista Representativa do Patrimônio Imaterial da Humanidade. A decisão foi tomada nesta quarta-feira (4) e marca a primeira vez que um alimento brasileiro recebe esse título. A produção do Queijo Minas Artesanal envolve 106 municípios de Minas Gerais e é feita há mais de 300 anos, utilizando leite cru desde o período colonial.

Em março de 2023, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) fez o pedido de reconhecimento, que foi aprovado pela Unesco durante a 19ª Sessão do Comitê Para a Salvaguarda do Patrimônio Imaterial, em Assunção, Paraguai. O Iphan, a Associação Mineira do Queijo Artesanal (Amiqueijo), o Iepha e outras entidades apoiaram a candidatura.

Em nota, a ministra da Cultura, Margareth Menezes, celebrou o reconhecimento como uma forma de preservar a memória e sabedoria popular. O presidente do Iphan, Leandro Grass, ressaltou que o patrimônio não é apenas o queijo, mas os modos de produzi-lo, que envolvem a história e a agricultura familiar do Brasil.

Para comemorar, o governo de Minas Gerais realizará um recital no Palácio da Liberdade, nesta noite (5), com coro e violão.

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