Ferrovias vão passar por modernização
Além de melhorar o transporte, há a perspectiva de geração de empregos
O Governo do Estado de São Paulo anunciou nesta segunda-feira (19), que a malha ferroviária do Estado passará por uma grande reestruturação. O plano de modernização irá custar R$ 6 bilhões e faz parte do projeto Retomada 21/22. Ela também será capaz de gerar 134 mil empregos diretos e indiretos ao longo da concessão.
O governador João Doria (PSDB) explicou como serão estados obras que podem ser concluídas em sua maioria, dentro de 6 anos. “É a maior ampliação do transporte ferroviário do estado de São Paulo dos últimos 50 anos e é o primeiro grande anúncio do plano de retomada da economia 21/22. Estão previstas duplicações, reativações de trechos inativos, ampliação de pátios e modernização total da ferrovia”, disse Doria.
“Esta ação solidifica a posição do estado de São Paulo como principal corredor de exportação do agronegócio brasileiro, levando desenvolvimento e geração de emprego e renda para o estado de São Paulo e, obviamente, gerando benefício concreto para todo o país”, completou o Governador.
Há uma estimativa de que a capacidade da ferrovia estadual passe de 35 milhões para 75 milhões de toneladas por ano.
A obra
O empreendimento será realizado pelo Grupo Rumo Logística. Os investimentos na nova malha ferroviária vão atender 72 municípios paulistas. Ao todo, cerca de 5 milhões de pessoas serão beneficiadas com mais segurança viária. Entre as cidades, estão Campinas, Catanduva, Cubatão, Limeira, São Carlos, São José do Rio Preto e Votuporanga.
A Malha Paulista forma junto com a Malha Norte o principal corredor de exportação do agronegócio brasileiro. Essas duas malhas conectam a cadeia produtiva do Centro-Oeste do País ao Porto de Santos. Com os investimentos anunciados em São Paulo, serão recuperados dois ramais desativados: Colômbia-Pradópolis (185,6 km) e Panorama-Bauru (369,1 km), que cortam o estado em direção ao Porto de Santos. No primeiro caso, o ramal passa por entroncamentos logísticos em Bebedouro e Barretos; no segundo, atravessa cidades como Bauru e Dracena.