Saúde

Vacina da AstraZeneca fica disponível em fevereiro

Mas é necessário que o registro seja feito pela Anvisa

A vacina AstraZeneca, desenvolvida pela Universidade de Oxford para combater o coronavírus, pode ter uma data para estarem disponíveis no Brasil. As primeiras doses dos imunizantes devem chegar a partir de 8 de fevereiro de 2021 que há uma estimativa de entrega de até 3,5 milhões de doses até o dia 26 de fevereiro.

O assunto foi esclarecido durante audiência pública na Comissão Externa de Enfrentamento à COVID-19, da Câmara dos Deputados. a presidente da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Nísia Trindade, informou que pelo calendário programado, na semana de 8 a 12 de fevereiro e na semana de 15 a 19 de fevereiro serão entregues 1 milhão de doses e a partir da terceira semana, de 22 a 26 de fevereiro, serão 700 mil doses diárias da vacina, totalizando 3,5 milhões de doses por semana.

Porém para que a vacina da AstraZeneca comece a ser aplicada no Brasil é necessário haver o registro feito pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Mas outro assunto abordado na reunião foi sobre a vacina da Pfizer. De acordo com o secretário de Vigilância em Saúde, Arnaldo Medeiros, as negociações com a farmacêutica estão avançadas e o contrato está perto de ser finalizado.

“A expectativa é de 8 milhões de doses no primeiro semestre de 2021 e de outras 62 milhões de doses no segundo semestre do ano que vem, totalizando 70 milhões de doses da vacina da Pfizer em 2021″, disse.

Urgência para vacinação

A presidente da Fiocruz destacou que o Brasil também está em esforço grande para conseguir doses prontas para uso em caráter emergencial. Nesse caso, desde que haja registro por algum órgão internacional equivalente à Anvisa, a agência brasileira poderá liberar a vacinação emergencial em até 10 dias.

“Estamos em um esforço junto com o ministro da Saúde (Eduardo Pazuello) para uma vez a vacina tendo registro, e está previsto o registro possivelmente no Reino Unido e na Comunidade Europeia, nas a agências de vigilância que têm equivalência com a Anvisa, para, se possível, termos vacinas prontas enquanto estamos processando essa produção. Esse é um esforço adicional, mas é difícil porque em todo mundo foram feitas várias contratualizações da vacina. Estamos tentando os dois caminhos”, ressaltou Nísia Trindade.

Segundo Nísia, na semana que vem está prevista uma reunião de técnicos brasileiros com a direção da AstraZeneca para tratar do assunto.

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