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Fase vermelha é suspensa nos finais de semana

Decreto valeria até o dia 7, mas ela foi revogada

O Governo de São Paulo fez com que a fase vermelha obrigatória nos finais de semana fosse suspensa. O anúncio foi nesta quarta-feira (3), durante coletiva do governador João Doria (PSDB) por causa da melhora nos indicadores de saúde, com a diminuição de casos do coronavírus.

A previsão inicial era de que a medida iria durar pelo menos até o dia 7 de fevereiro. Só que esta revogação foi antecipada e ainda por cima a liberação vai ocorrer já neste sábado (6). Assim os shoppings, restaurantes e comércios voltam a ter permissão para funcionar aos sábados, domingos e feriados nas regiões que estão na fase laranja do plano de flexibilização econômica.

O governador explicou que as medidas adotadas surtiram efeito, já que o número de novos casos e mortes por COVID-19 tiveram uma queda. “Tivemos felizmente queda em internações em todo o estado de São Paulo, tanto em leitos primários quanto em leitos de terapia intensiva (UTI), o que nos permite suspender a decisão de fechamento de atividades econômicas já neste final de semana em todo o estado. Tivemos uma diminuição de 11% no número de internações por Covid-19 nos leitos públicos e privados e o governo entende que podemos permitir que as atividades de fim de semana sejam retomadas”, afirmou o governador.

O Estado de São Paulo teve uma média de 67% de ocupação dos leitos de UTI. O índice é menor do que na última semana, quando a média é superior a 70%. Mas apesar dos resultados, ainda há 15 hospitais estaduais têm mais de 80% de ocupação, sendo que seis deles já não conseguem mais atender novos pacientes por falta de vagas. Os números de mortes permanecem estáveis em um patamar superior a 200 óbitos por dia.

Medidas para os comerciantes

O governador foi duramente criticado por comerciantes e empresários que as medidas do Plano São Paulo estariam prejudicando as atividades econômicas. Mas para amenizar toda a situação ruim nos bares e restaurantes, ele anunciou medidas de auxílio.

O pacote prevê R$ 125 milhões de crédito, além da suspensão do corte do fornecimento de gás e água nos estabelecimentos comerciais por falta de pagamento até o final do mês de março. Ainda segundo o governo, as contas pendentes vão poder ser parceladas sem juros e multas.

Também foi divulgado que o protesto de débitos inscritos na dívida ativa serão suspensos por 90 dias para que os empresários tenham capacidade de adquirir financiamento.

“Estamos operando com juros de 0,35% e 0,7% nesse momento emergencial e, inclusive, em juro zero em parceria com o Sebrae em casos mais críticos de empreendedores que estão precisando desse auxílio. Além disso, um pleito que foi trazido e que será expandido para todos os seguimentos é que a Procuradoria Geral do Estado suspenderá por 90 dias o protesto de débitos inscritos na dívida ativa em todo o estado de São Paulo”, disse a secretária Patrícia Ellen.

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