Compra de vacinas contra a COVID-19 não precisa de licitação
Medida foi publicada e poderá agilizar a aquisição dos imunizantes
O Ministério da Saúde dispensou a licitação para a compra das vacinas contra a COVID-19. São elas: a indiana Covaxin e a russa Sputnik V. Com isso a tendência é de agilizar a aquisição das doses dos imunizantes e acelerar a vacinação aos brasileiros.
Com a publicação feita no Diário Oficial da União, o gasto previsto para a compra é de R$ 2,3 bilhões dos dois imunizantes, Mas tanto a Covaxin, como a Sputnik V ainda não tiveram autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), para serem utilizadas no Brasil. Por isso é necessário que elas sejam autorizadas pelo órgão para serem usadas, mesmo que o Governo Federal as compre.
No início de fevereiro, o Ministério da Saúde havia anunciado negociação com os representantes do instituto russo Gamaleya, fabricante da Sputnik V, e do laboratório indiano Bharat Biotech, fornecedor da Covaxin, para a compra de mais 30 milhões de doses das vacinas.
Já na quarta-feira (17), o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, afirmou, em reunião com governadores, que 230 milhões de doses de vacinas serão entregues até 31 de julho. Essa conta de Pazuello considera a negociação das vacinas Sputnik V e Covaxin. Só que até o momento nenhuma previsão de quando isso irá acontecer.
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