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Em uma semana de ataques em Israel, 200 mortes foram confirmadas

A principal vítima foi um dos comandante do grupo Jihad Islâmica

Israel vivem uma séries de ataques e bombardeios na última semana. E nesse período, 200 pessoas morreram no confronto entre o exército israelita com o grupo islamita Hamas, na Faixa de Gaza. A principal vítima fatal foi um dos principais comandantes do grupo Jihad Islâmica na Faixa de Gaza. Ele morreu em um ataque aéreo executado pelos israelenses nesta segunda-feira (17).

O comandante era Abu Hussam Abu Harbeed, o líder da divisão Jihad Islâmica no norte. Em um comunicado em que informa a morte do comandante, o exército de Israel afirma que ele organizou ataques contra civis israelenses — um deles nesta segunda-feira, em que um civil israelense foi ferido.

Harbeed foi um comandante da Jihad Islâmica por 15 anos, de acordo com os israelenses. Israel combate dois grupos que atuam na Faixa de Gaza: a própria Jihad Islâmica e o Hamas, que governa o território palestino. Os ataques continuam ocorrendo na região, apesar dos inúmeros apelos internacionais para que a guerra pare.

Só na madrugada desta segunda-feira a aviação israelenses efetuou dezenas de bombardeios em poucos minutos, o que provocou cortes de energia elétrica. Centenas de edifícios foram destruídos na Faixa de Gaza, segundo as autoridades locais, que ainda não divulgaram um balanço de vítimas.

Campanha a pleno vapor

Os grupos armados palestinos, incluindo o braço militar do Hamas, lançaram mais de 3.100 projéteis contra Israel desde o início das hostilidades, informou o exército. A maioria dos foguetes foi interceptada pelo escudo antimísseis Domo de Ferro.

“Nossa campanha contra as organizações terroristas segue a pleno vapor”, afirmou no domingo o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, que justificou o bombardeio de um edifício de 13 andares que abrigava os escritórios do canal Al Jazeera (Catar) e da agência americana de notícias Associated Press (AP).

O exército israelense, que alega ter como alvos as áreas e equipamentos do Hamas, alguns comandantes e túneis subterrâneos, acusa o movimento islamista de usar os civis como “escudos”.

Em sua ofensiva contra o Hamas, o exército israelense anunciou que atacou as residências de Yahya Sinouar, líder do grupo islamita na Faixa de Gaza, e de seu irmão, “um militante terrorista”. Fontes das unidades de segurança palestinas confirmaram o bombardeio, mas não informaram sobre o paradeiro de Sinouar.

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