Máscaras da Prefeitura de Ilha Comprida são vendidas ilegalmente
Polícia Civil investiga o caso


Foi descoberto que máscaras de proteção contra o coronavírus da Prefeitura de Ilha Comprida estavam sendo vendidas de maneira irregular. O valor que o equipamento de tecido era vendido custava R$ 5. Ele é distribuído de forma gratuita pelo Fundo Social de Solidariedade, mas foi vista sendo vendida.
A presidente do Fundo Social, Juliana Peitl explicou que um homem foi na casa de um dos colaboradores da instituição e ofereceu o kit com duas máscaras pelo preço de R$ 5. “Elas estavam no pacotinho, exatamente do jeito que a gente distribui aqui. O suspeito disse que o dinheiro seria depositado para o Fundo Social para uma ação”, explica ela.
Como o colaborador sabe que as máscaras não são vendidas, ele questionou o homem a respeito da ação. O suspeito desconversou, conforme informou Juliana, e então, foi embora. O morador acredita que a pessoa que passou vendendo as máscaras não reside na cidade.
O caso foi levado para a presidente do FSS de Ilha Comprida, que decidiu emitir o alerta nas redes sociais da administração municipal, informando que o item não era vendido, mas sim, distribuído.
A ação, feita há mais de um ano, conta com cerca de 60 voluntários, que confeccionam as máscaras de pano com os materiais cedidos pela prefeitura. Até o momento, mais de 120 mil itens foram confeccionados e distribuídos gratuitamente na cidade. A entrega é feita diretamente no FSS e também fica disponível nos postos de saúde da cidade.
Agora, o Fundo Social de Solidariedade fará o controle das máscaras distribuídas, com o registro de nome e endereço daqueles que retirarem o item. O caso será apresentado na Delegacia Sede de Ilha Comprida.
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