O navio cargueiro da Dinamarca que causou o acidente em um píer e no atracadouro na travessia de balsas entre Guarujá e Santos deixou o Porto de Santos nesta quarta-feira (21). A embarcação precisou passar por reparos no caso e seguiu para o Porto de Paranaguá, no Paraná. A saída aconteceu um mês após o acidente.
O acidente do cargueiro San Antonio aconteceu no dia 20 de junho. Na ocasião ele colidiu contra as estruturas das travessias e os tanques de água de lastro foram danificados. Eles servem para manter o equilíbrio do navio enquanto navega.
A Capitania dos Portos informou que os reparos foram finalizados e, após a apresentação do laudo técnico da Sociedade Classificadora, atestando as plenas condições de navegabilidade, a Marinha inspecionou o navio e validou as condições de navegação. Assim, a saída do Porto de Santos foi liberada.
Ainda assim as investigações para saber as causas do acidente continuam. Uma das hipóteses levantadas foi que os ventos fortes, junto com rajadas de vento teriam causado a colisão.
Situação do atracadouro
Segundo o Departamento Hidroviário, é esperado o resultado das vistorias e do inquérito, feito pela Capitania dos Portos, para calcular os prejuízos e as obras que serão necessárias na travessia, em Guarujá. O DH mantém conversas com o escritório que representa o navio no Brasil, para dar celeridade neste processo de forma legal.
O departamento esclarece que tem trabalhado ao máximo para reduzir os efeitos aos usuários, e que nesta semana, mesmo operando com restrição, a travessia Santos/Guarujá registrou excesso de veículos apenas no horário de pico pela manhã. Na manhã deste sábado (26), a travessia operou com cinco embarcações, e não houve registro de espera de mais de 15 minutos.
O DH afirma ainda que, para garantir o atendimento aos ciclistas e pedestres com segurança, mantém nos horários de pico duas embarcações destinadas somente a esses usuários. Do lado de Guarujá, com os danos provocados no atracadouro, os ciclistas e pedestres precisam embarcar pela gaveta do Centro de Controle (CCO). Os usuários estão sendo orientados por meio dos Painéis de Mensagens Variáveis (PMV) sobre restrições e tempo de espera nas travessias.
LEIA TAMBÉM
Navio que destruiu píer da travessia de balsas faz reparos no Porto