A Polícia prendeu um homem de 34 anos em Santos. Ele é acusado de ter estuprado a própria enteada. O crime era executado desde quando a vítima tinha apenas 7 anos. Mas apesar do abuso, a menina disse que não conseguia contar para a família porque era ameaçada pelo padrasto à época.
Os policiais Cleiton Gonçalo e Carlos Eduardo Mota, do 2º DP de Santos foram os responsáveis pela prisão do suspeiro e de acordo com as informações, ele tinha por aproximadamente 3 anos, uma união estável com a mãe da vítima. A criança tem, atualmente, 11 anos, e só relatou os abusos à família depois que o padrasto e a mãe dela se separaram, pois era ameaçada e tinha medo dele.
O Ministério Público requereu a prisão preventiva do investigado, que foi decretada pela Justiça. Segundo o Tribunal de Justiça de São Paulo, o pedido de prisão foi deferido porque consta nos autos indícios de autoria do crime.
A criança foi ouvida em audiência de oitiva especial, e relatou que era abusada sexualmente pelo suspeito cerca de uma vez por semana, mas tinha medo de contar, porque sofria ameaças. De acordo com ela, apesar de chorar e pedir para ele parar, não entendia direito o que estava acontecendo.
Os abusos, conforme relatou às autoridades, teriam começado quando ela tinha 7 anos, e se estendido até quando tinha por volta de 10, já que eles moravam no mesmo imóvel.
Denúncia
Somente aos 10 anos, que a criança contou sobre os abusos à avó, e também relatou para a mãe em seguida. Segundo uma testemunha ouvida pela Polícia Civil, a criança já teria relatado sobre o estupros a uma amiga, tempos antes de contar aos familiares.
A vítima, segundo a família, apresentou, algum tempo antes da revelação, um comportamento diferente, se mostrando mais calada. À Polícia Civil, o suspeito negou o crime, e afirmou que a menina não gostava dele por ele cobrar uma postura diferente da mãe com relação a ela.
Apesar da alegação, o investigado permanece preso. Ele foi localizado na última quarta-feira (15), no imóvel em que morava, em Santos. Nem o suspeito, nem os familiares e nem mesmo o advogado de defesa se manifestaram sobre o caso.
LEIA TAMBÉM
