Aumentou a pena de 15 para 25 anos de prisão para Isaque Percincula Andrade da Rocha. Ele foi condenado à prisão pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ/SP) por ser um dos envolvidos na morte do policial civil Anderson Diogo Rodrigues, de 43 anos, em 2016, na cidade de Cubatão. Os outros três homens envolvidos no assassinato também estão presos e respondem pelo crime.
O assassinato aconteceu em junho de 2016, quando o policial foi à uma pizzaria com a namorada, na Ilha Caraguatá. Quatro homens fizeram a abordagem e levou o casal até um cativeiro na Vila Siri. A mulher foi liberada pelos criminosos depois, mas Anderson foi torturado e morto.
As investigações apontaram que os quatro homens que participaram do crime foram: Isaque Percincula Andrade da Rocha, Cleidison Santos da Silva, conhecido como ‘Cheiro’, Gilmar dos Santos Silva, conhecido como ‘Orelha’ e Marcos Matos de Souza.
saque tinha sido condenado por homicídio triplamente qualificado, por tortura, dificuldade de defesa e crime contra policial, além de ocultação de cadáver pelo Tribunal do Júri realizado no ano passado. A defesa dele recorreu da decisão, mas a condenação foi mantida pelos desembargadores da 8ª Câmara de Direito Criminal do TJ-SP neste mês.
No julgamento que contou com a participação dos desembargadores Ely Amioka, Marco Antônio Cogan e Mauricio Valala, ficou decidido também o aumento da pena do réu. Assim, ao invés de 15 anos, ele deverá cumprir 25 anos, 10 meses e 10 dias de reclusão pelo crime. No processo, a desembargadora alegou “culpa exacerbada” do réu para aumentar a pena.
Relembre
A Polícia Civil informou que Anderson desapareceu no dia 25 de junho de 2016, após jantar com a namorada em um comércio na Ilha Caraguatá. O casal foi sequestrado próximo ao comércio e, durante a ação, os criminosos teriam identificado que o homem era policial civil. A mulher foi liberada.
Pouco mais de um mês depois, em 26 de julho, dois homens suspeitos de participar do sequestro foram presos pela Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Praia Grande. Outras duas pessoas também passaram a ser investigadas por envolvimento no crime.
Com base nas informações dos presos, a equipe realizou buscas por uma área de mangue, na altura da região conhecida como Ilha Bela, em Cubatão, e localizou uma clareira que era utilizada como cemitério clandestino. O acesso ao local só pode ser feito de barco.
Na região, os policiais encontraram quatro ossadas. Uma delas, foi identificada como do policial. O corpo de Anderson foi encontrado com sinais de tortura, um ferimento causado por disparo de arma de fogo, além de estar com documentos.
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