Prefeitos de Santos e Guarujá discordam do modelo de privatização das travessias
Rogério Santos e Válter Suman se manifestaram sobre o assunto e pede reunião
Os serviços de travessias litorâneas devem ser repassadas para o setor privado e o modelo foi apresentado pelo Governo de São Paulo. Mas os prefeitos de Santos e Guarujá discordaram do programa e se manifestaram pelas redes sociais.
A ideia da concessão prevê um aumento da tarifa de aproximadamente 50%. Ou seja, o valor que é de R$ 12,30, passaria a ser R$ 18,41, fora as correções anuais. Além disso, também há a possibilidade de que a tarifa se eleve em mais 50% aos finais de semana e feriados. A novidade desagradou os dois prefeitos, que criticaram a decisão do governo estadual.
Nas postagens dos executivos de Santos e Guarujá pelas redes sociais, eles alegaram que isso vai contra “as políticas municipais e estaduais em relação ao desenvolvimento do Estado de São Paulo”. Tanto Rogério, quanto Suman dizem que este sistema é quem sustenta as praças, sendo que mais de 23 mil veículos passam pelas travessias diariamente. “É considerado o maior sistema de travessia de balsa do país”.
Ainda segundo os dois prefeitos, a travessia entre as cidades consiste em um importante modal com caráter metropolitano, especialmente de trabalhadores para a integração de serviços regionais, como os de saúde e educação.
Confira o comunicado
“Cabe salientar, ainda, o momento de recessão econômica, perda de poder aquisitivo, alta de desemprego e a inflação que o país enfrenta. Uma medida desta magnitude pode agravar aiinda mais a situação econômica dos municípios da Baixada Santista”, postam os dois prefeitos.
Ainda de acordo com o comuicado, eles solicitam um encontro emergencial com o vice-governador Rodrigo Garcia (PSDB). Nele será discutido o processo de privatização do sistema de travessia. Ambos alegam que os municípios não foram ouvidos para adefinição do modelo apresentado.
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