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VÍDEO – Aluno esfaqueia a própria diretora de escola estadual

Crime aconteceu em Caraguatatuba e a diretora permanece internada

Foi se o tempo que professores, diretores e outros funcionários tinham o respeito dos alunos. Hoje em dia, ofensas e a violência são recorrentes. Em uma escola estadual de Caraguatatuba, Litoral Norte de São Paulo, um aluno de 16 anos deu facadas contra a diretora da unidade de ensino. Ela precisou ser socorrida, enquanto que o estudante foi apreendido.

Segundo a Polícia Civil, o crime aconteceu no fim da aula do período noturno na escola estadual Ângelo Barros de Araújo. Quando a diretora abriu o portão da escola, o adolescente a atacou por diversas vezes com a faca. As câmeras de monitoramento da unidade registraram o momento exato do crime.

A mulher foi golpeada no abdômen, braço e perna. Alunos que estavam no local socorreram a diretora, acionaram o resgate que a levou para o Hospital Stella Maris, onde passou por uma cirurgia. Por causa da gravidade das lesões, a mulher foi transferida para um hospital em São José. A diretora segue internada, mas não há informações sobre seu estado de saúde.

Após o ataque, a polícia foi acionada e o adolescente foi apreendido. Ele se feriu no ataque e foi socorrido e depois encaminhado à delegacia. Em depoimento, ele disse que cometeu o crime pela quebra de confiança com a profissional, o que teria o deixado com raiva. De acordo com a polícia, ele ainda disse não estar arrependido do crime.

O caso foi registrado como ato infracional correspondente a tentativa de homicídio. Ele vai permanecer detido e vai ser encaminhado à Fundação Casa.

Veja o vídeo:

Reação

Nas redes sociais, a escola estadual Ângelo Barros de Araújo informou que lamentou o ocorrido e informando que nesta quarta-feira (23) as aulas do período da manhã estão suspensas.

As aulas foram suspensas após o ataque. Créditos: Reprodução.

Já a Secretaria de Educação do Estado informou que repudia o ato e que uma equipe está prestando suporte a família da vítima e aos demais profissionais da escola. A pasta informou que o caso vai ser acompanhado pelo Conviva, programa de melhoria na convivência escolar, e que atua em casos de violência.

A secretaria disse ainda que as aulas ficam suspensas, mas os alunos seguem com conteúdo online. “A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (Seduc-SP) repudia todo e qualquer tipo de violência dentro e fora das escolas e lamenta o ocorrido”, informou em nota.

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