A Marinha do Brasil divulgou o balanço da “Operação Ágata” nessa quarta-feira (8), na Capitania dos Portos, em Santos. A ação foi conjunta entre a Marinha com a Força Aérea Brasileira e teve como missão, fortalecer as medidas de controle e fiscalização de crimes na área marítima.
Por meio de nota, a Marinha aponta, que a operação resultou em 22 pessoas presas, cerca de R$ 83 milhões de reais em produtos ilícitos apreendidos e R$ 24,2 milhões entre multas e materiais contrabandeados. Ela foi realizada entre 24 de maio e 4 de junho deste ano, nas regiões Sudeste e Sul do Brasil.
Ao todo participaram 2.500 integrantes, entre militares e agentes. Os profissionais estavam envolvidos nas ações preventivas e repressivas, como postos de bloqueio e controle em estradas, sejam em vias urbanas ou em rurais. A patrulha e inspeção de embarcações nos rios e área marítima e monitoramento aéreo da área de operação. É a segunda vez que a operação é realizada no litoral de São Paulo.
De acordo com a Marinha, foram feitas 127 abordagens e cinco embarcações apreendidas na região Sudeste. Uma delas, um barco pesqueiro que estava sendo monitorado pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e realizava pesca irregular há aproximadamente dois meses.
Além disso, também aconteceram as apreensões de mais de 20 toneladas de pescados foram apreendidas no total. Mas a grande parte – não especificada – nessa embarcação, que foi autuada e multada em R$ 12 milhões. Os alimentos foram levados pelo Ibama, que distribuiu para entidades assistenciais da Baixada Santista.
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