Veterinário acusado de atropelar três pessoas com caminhonete tem prisão mantida
Caso aconteceu em fevereiro na cidade de Caraguatatuba
O veterinário acusado de atropelar três pessoas que estavam em um bar de Caraguatatuba vai permanecer preso. O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) rejeitou, ma terça-feira (7), o pedido de habeas corpus feito pela defesa do acusado.
O atropelamento aconteceu em fevereiro deste ano, em um bar localizado no bairro Capricórnio. Ele tinha sinais de embriaguez e discutiu com um grupo. Ele chegou a ir embora, mas voltou com o carro, avançando sobre os clientes.
Uma das vítimas contou que viu a amiga ser arrastada pelo carro e depois socorrida pelo Samu. Além dela, uma outra mulher ficou ferida gravemente e foi socorrida. Outras pessoas atingidas pelo carro, mas com escoriações foram atendidas no local e liberadas.
Na denúncia à Justiça, o Ministério Público ressaltou que após o crime ele fugiu pela rodovia na contramão. Após o crime, a Polícia Militar foi acionada e conseguiu prender o homem no imóvel em que estava na cidade. O turista, que é de Sorocaba e passava o carnaval na cidade, se recusou a ir a delegacia e teve de ser contido pelos policiais.
Na delegacia, ele negou ter atropelado as vítimas e disse que elas entraram em sua frente para impedi-lo de sair e disse que não havia ingerido bebida alcoólica. No entanto, ele foi submetido a teste clínico que comprou a ingestão de álcool e uso de entorpecentes e foi preso em flagrante.
Sentença
A decisão é de terça-feira (7) e foi assinada pelo desembargador relator Alberto Anderson Filho. Ela manteve a prisão temporária determinada em primeira instância em maio pelo juiz Júlio da Silva Branchini, da Vara Criminal de Caraguá.
A determinação da prisão dele teve como base uma ação do Ministério Público, assinada pelo promotor Renato Queiroz de Lima, que denunciou o motorista por três tentativas de homicídios qualificadas.
Ele foi preso, mas depois de pagar R$ 24 mil, foi solto e responde o processo em liberdade. Até o momento nem ele e nem a defesa responderam sobre a manutenção da pena.
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