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Prédio evacuado de Praia Grande continua interditado

A coluna de sustentação cedeu e não há prazo para que ele seja liberado para os moradores

Havia uma possibilidade de que nesta terça-feira (24), o prédio residencial que foi evacuado após uma coluna de sustentação ceder em Praia Grande, voltasse a ter os moradores. Houve uma vistoria da Secretaria Municipal de Urbanismo e Defesa Civil na segunda-feira (23), mas a ordem é que ele permaneça interditado.

Segundo a prefeitura, foi constatada a necessidade de complementação do escoramento metálico na área da estrutura que teve o dano. A administração municipal disse, ainda, que o plano de escoramento deverá ser atualizado pelo responsável técnico.

O edifício foi interditado por questões de segurança pelo Corpo de Bombeiros e Defesa Civil do município logo após o ocorrido, na última quinta-feira (19).

Antes de a prefeitura informar sobre a necessidade de complementar o escoramento da área afetada, explicando que a decisão ocorreu em acordo com o construtor, engenheiro contratado, Defesa Civil e Secretaria de Urbanismo (Seurb), a construtora Gomes Vasconcelos Construtora, Incorporadora e Comércio Ltda, responsável por erguer Edifício Rio D’oro IX, deu outra versão.

De acordo com nota da construtora, as autoridades competentes estiveram no prédio e viram que os escoramentos estão em ordem, mas, por medida de segurança, “solicitaram o isolamento da área escorada” [um bloqueio, não complemento] para que os moradores sejam liberados a retornar em segurança [não cita nova vistoria]. A empresa disse que o serviço será executado nesta terça-feira.

Evacuado

Antes da vistoria desta segunda-feira, a construtora havia informado que o prédio não corre risco de desabamento, mas que a Defesa Civil entendeu ser necessária a evacuação da edificação até que se ateste, por intermédio de laudo técnico, que a estrutura não apresenta riscos aos moradores.

Foi quando uma empresa foi contratada para escorar a área em que a coluna cedeu. O trabalho preventivo foi feito conforme laudo técnico realizado pelo escritório de engenharia responsável pelo projeto estrutural do edifício – na primeira versão do plano de escoramento, que a prefeitura informou que deverá ser atualizada.

Ainda de acordo com a nota, o engenheiro responsável pelo laudo havia se certificado de que o prédio não apresentava risco de colapsar [cair] e, portanto, estaria apto a receber os moradores, enquanto a coluna é reparada de forma definitiva.

Na última avaliação da prefeitura e demais autoridades, a administração municipal disse que o próprio engenheiro observou a necessidade de complementar o escoramento.

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