Saúde

Assassino silencioso: o cigarro mata mais de 8 milhões de pessoas por ano

Tabagismo é um dos principais fatores de risco de câncer de cabeça e pescoço

A OMS (Organização Mundial da Saúde) criou o Dia Mundial Sem Tabaco ou o Dia Mundial de Combate ao Fumo, em 1987, para alertar sobre as doenças e mortes evitáveis relacionadas ao tabagismo. O cigarro mata mais de 8 milhões de pessoas por ano, no mundo. Os principais cânceres da cabeça e pescoço são causados pelo tabagismo: Boca, laringe, faringe, seios da face e glândulas salivares.
Dr. Rogério Dedivitis, cirurgião especialista em cabeça e pescoço frisa que “Estudos publicados mostram que os fumantes têm maior risco de desenvolver doenças graves. Há mais de 50 doenças relacionadas ao vício do fumo e é um dos principais fatores de risco para câncer de cabeça e pescoço, que afetam estruturas como cavidade oral, glândulas salivares, faringe, laringe, entre outros. ”
O tabagismo é um dos principais fatores de risco evitáveis para doenças, sendo bastante relacionados aos cânceres de cabeça e pescoço. Dr. Rogério Dedivitis destaca ainda que “As toxinas presentes no tabaco (não apenas no cigarro), mas também em cachimbos, charutos e cigarros eletrônicos, tem contato mais expressivo com as estruturas da cavidade oral e por isso, são afetadas diretamente”.
As substâncias nocivas em contato constante com as células saudáveis provocam alterações em sua estrutura e favorecem os processos inflamatórios, além de mutações celulares que podem propiciar o desenvolvimento de neoplasias malignas. Dr. Rogério Dedivitis explica ainda que “Qualquer contato com o tabaco favorece o desenvolvimento de câncer de cabeça e pescoço, mas o risco é aumentado se o contato for mais intenso e prolongado, ou seja, é dose-dependente”.
Dr. Rogério Dedivitis aponta algumas mudanças benéficas para a saúde que ocorrem quando o indivíduo para de fumar:
• Em 20 minutos a frequência cardíaca e pressão arterial caem;
• Em 12 horas, o nível de monóxido de carbono no sangue volta ao normal;
• De 2 a 12 semanas, a circulação melhora e a função pulmonar aumenta;
• De 1 a 9 meses, a tosse a falta de ar diminui;
• Em 10 anos, o risco de câncer de boca diminui;

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